Para o presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFam), Rodrigo da Cunha Pereira, a lei pode ocasionar uma mudança cultural. ;Ela quebra um paradigma de educação de crianças. Era consenso de que podia bater em filhos. Agora propõe-se uma nova forma de educar;, afirma. Em relação aos questionamentos da população sobre a forte presença do Estado na vida privada, Pereira explica que em determinadas situações isso se faz necessário. ;Quando se trata de pessoas vulneráveis, como crianças e idosos, é exatamente aí que o Estado deve entrar;, analisa.
De acordo com ele, a mudança é mais simbólica do que jurídica. ;Tem um valor pedagógico muito mais importante do que um valor jurídico-prático. Não é possível medir a intensidade da palmada, como o índice de alcoolismo. Vai ter que entrar a sensatez. As pessoas vão se colocar a pensar sobre esse assunto, refletir sobre a própria postura;, argumenta. Na visão do presidente do IBDFam, a lei já cumpre o seu papel ao pautar o debate sobre o tema.
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