A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (31) uma operação contra criminosos que subtraíram dados de sistemas federais e vendiam as informações pela internet. De acordo com a investigação, entre os alvos do grupo criminosos estão milhares de pessoas, inclusive autoridades e personalidades públicas. Os dados estavam sendo usados por facções criminosas e até mesmo integrantes das forças de segurança.
A 12ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Distrito Federal expediu 11 mandados de busca e apreensão para cumprimento em cinco estados da federação. Três estão sendo cumpridos em São Paulo; um em Pernambuco; dois em Rondônia; quatro em Minas Gerais e um em Alagoas.
A PF informou que também estão sendo cumpridos, simultaneamente, sete mandados de medidas cautelares diversas da prisão contra os investigados. As investigações começaram após a invasão de sistemas federais e com o avanço das diligências, foi possível identificar os destinatários dos dados.
"O de consulta era oferecido, principalmente, através de plataformas de redes sociais. Existiam diversos “planos” de mensalidades, de acordo com o número de consultas realizadas. Tal contava com aproximadamente dez mil “s” com uma média de dez milhões de consultas mensais", afirmou a PF.
As investigações apontam, no entanto, que agentes de segurança usavam dados reados por traficantes, que não cobravam pelos serviços, mas exigiam ree dos dados funcionais dos integrantes das forças de segurança.
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"Dentre os usuários, foi possível identificar membros de facções criminosas e até mesmo integrantes das forças de segurança. Com relação a estes últimos, os criminosos ofereciam o serviço de forma gratuita. No entanto, o servidor precisava enviar, para comprovação de identidade, foto de sua carteira funcional. Dessa forma, os criminosos obtiveram cadastro, com foto, de milhares de servidores da segurança pública e também forneciam esses dados", destaca a corporação.
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