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A decisão tem repercussão geral — ou seja, terá de ser adotada em julgamentos de casos semelhantes em todos os tribunais.</p> <p class="texto">Pela tese dos ministros, "o Estado é responsável, na esfera cível, por morte ou ferimento decorrente de operações de segurança pública nos termos da teoria do risco istrativo. (...) A perícia inconclusiva sobre a origem do disparo fatal durante operações policiais e militares não é suficiente, por si só, para afastar a responsabilidade civil do Estado".</p> <p class="texto">Vítimas de operações das Forças Armadas, Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF) serão responsabilidade da União, enquanto as unidades da Federação terão responsabilidade por aquelas decorrentes de ações das polícias Militares e Civis. 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Em seu voto, o relator do processo, ministro Edson Fachin, afirmou que o episódio não apresentava elementos concretos que justificassem a abordagem policial.</p> <p class="texto">Dessa forma, o STF definiu que "a busca pessoal, independentemente de mandado judicial, deve estar fundada em elementos indiciários objetivos de que a pessoa esteja na posse de arma proibida, ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, não sendo lícita a realização da medida com base na raça, sexo, orientação sexual, cor da pele, ou aparência física".</p> <h3>Expansão do crime</h3> <p class="texto">Já o<a href="/politica/2024/04/6835721-luta-de-moro-para-se-safar-agora-e-no-conselho-nacional-de-justica.html"> Conselho Nacional de Justiça (CNJ)</a> concluiu um relatório no qual as organizações criminosas — em especial o Comando Vermelho (CV) — expandiram suas áreas de domínio no estado do Rio de Janeiro desde a decisão do Supremo, em 2020, que restringiu a atuação policial em favelas do estado durante a pandemia de covid-19. O levantamento foi elaborado por determinação de Fachin, uma vez que ele relatou a Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental 635 — a "ADPF das Favelas" — na qual se decidiu que as operações policiais no Rio de Janeiro estavam restritas a "casos excepcionais".</p> <p class="texto">Com base em dados da Polícia Civil fluminense e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), o relatório aponta que desde a restrição nas operações houve uma intensificação da disputa entre facções criminosas rivais pelo controle de áreas do Rio. Salienta, ainda, os conflitos entre traficantes e milicianos, além da união entre as organizações criminosas para enfrentar rivais comuns.</p> <p class="texto"><strong>*Estagiário sob a supervisão de Fabio Grecchi</strong></p> <p class="texto"><strong><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/brasil/2024/04/6836095-lula-se-pronuncia-sobre-morte-de-pai-de-janja.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/03/07/0732023ea_45-35331188.jpg?20240312084751" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Em nota de pesar, Lula se pronuncia sobre morte de pai de Janja</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/04/6836054-morre-jose-clovis-da-silva-pai-de-janja-aos-83-anos.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/04/11/startup_brasiliense_lancara_3_satelites_educacionais_ao_espaco__5_-36150889.jpg?20240411165052" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Morre José Clóvis da Silva, pai de Janja, aos 83 anos</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/04/6835985-empresario-rodrigo-carvalheira-e-preso-por-suspeita-de-estupro-e-agressao.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/04/11/rodrigo-36150756.jpg" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Empresário Rodrigo Carvalheira é preso por suspeita de estupro e agressão</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/04/6834895-petrobras-acha-petroleo-a-mais-de-2-mil-metros-de-profundidade-entre-ce-e-rn.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/12/06/odn_ii-32961392.jpg?20231206123605" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Petrobras acha petróleo a mais de 2 mil metros de profundidade entre CE e RN</span> </div> </a> </li> </ul> </div></strong> <br /></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/04/11/1200x801/1_53647713909_41b6ae2694_o-36169098.jpg?20240412095620?20240412095620", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/04/11/1000x1000/1_53647713909_41b6ae2694_o-36169098.jpg?20240412095620?20240412095620", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/04/11/800x600/1_53647713909_41b6ae2694_o-36169098.jpg?20240412095620?20240412095620" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Henrique Fregonasse", "url": "/autor?termo=henrique-fregonasse" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 1d16

Poder público indenizará parente de vítima de tiroteio 4y5s10
Violência

Poder público indenizará parente de vítima de tiroteio 4q6f1v

União e as unidades da Federação terão de pagar às famílias de mortos ou feridos em operações policiais, mesmo se a perícia sobre a origem do disparo for inconclusiva. Decisão tem repercussão geral 6d3t48

Henrique Fregonasse*

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, ontem, que a União e as unidades da Federação terão de indenizar famílias de vítimas de tiroteios (mortas ou feridas) em operações policiais, mesmo se a perícia sobre a origem do disparo for inconclusiva. A decisão tem repercussão geral — ou seja, terá de ser adotada em julgamentos de casos semelhantes em todos os tribunais.

Pela tese dos ministros, "o Estado é responsável, na esfera cível, por morte ou ferimento decorrente de operações de segurança pública nos termos da teoria do risco istrativo. (...) A perícia inconclusiva sobre a origem do disparo fatal durante operações policiais e militares não é suficiente, por si só, para afastar a responsabilidade civil do Estado".

Vítimas de operações das Forças Armadas, Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF) serão responsabilidade da União, enquanto as unidades da Federação terão responsabilidade por aquelas decorrentes de ações das polícias Militares e Civis. Em caso de operações conjuntas, a condenação poderá ser solidária — ambas as esferas seriam responsáveis pela indenização.

Também ontem, o STF concluiu que as revistas feitas por policiais em pessoas consideradas "suspeitas" não mais poderão ter como motivação "raça, sexo, orientação sexual, cor da pele, ou aparência física". Segundo a Corte, as buscas pessoais devem estar baseadas em indícios de irregularidades — como a posse de arma proibida, por exemplo.

A tese foi fixada depois de o Supremo analisar um caso, apresentado pela Defensoria Pública do estado de São Paulo, no qual se questionava a validade das provas obtidas pela polícia depois de uma abordagem baseada na "filtragem racial" — tratamento baseado em critérios raciais —, que resultou na condenação do suspeito por tráfico de drogas. Em seu voto, o relator do processo, ministro Edson Fachin, afirmou que o episódio não apresentava elementos concretos que justificassem a abordagem policial.

Dessa forma, o STF definiu que "a busca pessoal, independentemente de mandado judicial, deve estar fundada em elementos indiciários objetivos de que a pessoa esteja na posse de arma proibida, ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, não sendo lícita a realização da medida com base na raça, sexo, orientação sexual, cor da pele, ou aparência física".

Expansão do crime 9412p

Já o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) concluiu um relatório no qual as organizações criminosas — em especial o Comando Vermelho (CV) — expandiram suas áreas de domínio no estado do Rio de Janeiro desde a decisão do Supremo, em 2020, que restringiu a atuação policial em favelas do estado durante a pandemia de covid-19. O levantamento foi elaborado por determinação de Fachin, uma vez que ele relatou a Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental 635 — a "ADPF das Favelas" — na qual se decidiu que as operações policiais no Rio de Janeiro estavam restritas a "casos excepcionais".

Com base em dados da Polícia Civil fluminense e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), o relatório aponta que desde a restrição nas operações houve uma intensificação da disputa entre facções criminosas rivais pelo controle de áreas do Rio. Salienta, ainda, os conflitos entre traficantes e milicianos, além da união entre as organizações criminosas para enfrentar rivais comuns.

*Estagiário sob a supervisão de Fabio Grecchi

 

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