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Um grupo de dez pessoas do povo Guarani Kaiowá foi atacado por cerca de 50 homens armados no sábado (13/7), no município de Douradina (MS). Segundo informações preliminares, duas pessoas foram baleadas, entre elas um cacique de 52 anos. Além disso, uma liderança religiosa sofreu agressões nos braços e pernas e outros indígenas foram feridos.</p> <ul> <li><strong>Leia também: <a href="/politica/2024/07/6899243-flavio-bolsonaro-minimiza-audio-de-reuniao-a-montanha-pariu-um-rato.html">Flávio Bolsonaro minimiza áudio de reunião: "A montanha pariu um rato"</a></strong></li> </ul> <p class="texto">O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) relatou que além dos <a href="/brasil/2023/09/5126543-indigenas-guarani-kaiowa-sao-carbonizados-pf-investiga-crime.html" target="_self">Guarani Kaiowá,</a> as comunidades que foram vítimas de ataques armados desde o final de semana foram: Kaingang em Pontão (RS), Avá-Guarani (PR), Guarani Mbya de Pekurity (RS), a comunidade Guarani Kaiowá do tekoha (aldeia) Kunumi Vera no Mato Grosso do Sul e a comunidade Avá-Guarani do tekoha Tatury, parte da TI Tekoha Guasu Guavirá, no oeste do Paraná.</p> <ul> <li><strong>Leia também: <a href="/brasil/2024/07/6897463-um-ano-depois-ajuda-aos-ianomamis-ainda-apresenta-precariedades.html" target="_self">Um ano depois, ajuda aos ianomâmis ainda apresenta precariedades</a></strong></li> </ul> <p class="texto">Nesta terça-feira (16/7), o Ministério dos Povos Indígenas, a <a href="/euestudante/concursos/2024/06/6870761-funai-solicita-concurso-com-751-vagas-para-especialista-e-tecnico.html" target="_self">Fundação Nacional dos Povos Indígenas</a> e o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania iniciam duas missões para mediar conflitos fundiários nos estados do Mato Grosso do Sul e do Paraná, após ataques com armas. Um conflito do Rio Grande do Sul também vem sendo monitorado e acompanhado pelo MPI.<br /></p> <p class="texto">"O Departamento de Mediação e Conciliação de Conflitos Fundiários Indígenas e a Secretaria Executiva do MPI reforça que está em constante diálogo com as Coordenações Regionais (CRs) específicas da Funai, a Defensoria Pública da União (DPU), o Ministério Público Federal (MPF), lideranças locais e demais órgãos envolvidos para apoiar os povos indígenas cujos direitos foram violados e evitar ainda mais violência", informou o Ministério dos Povos Indígenas.</p> <ul> <li><strong>Leia também: <a href="/brasil/2024/07/6898662-forca-nacional-atuara-em-areas-indigenas-de-roraima-e-rio-grande-do-sul.html" target="_self">Força Nacional atuará em áreas indígenas de Roraima e Rio Grande do Sul</a></strong></li> </ul> <p class="texto">"Além disso, o MPI enfatiza que a instabilidade gerada pela lei do <a href="/brasil/2024/07/6896068-marco-temporal-relator-da-onu-pede-suspensao-imediata-da-lei.html" target="_self">marco temporal (Lei 14.701/23)</a>, além de outras tentativas de se avançar com a pauta, como a PEC 48, tem como consequência não só a incerteza jurídica sobre as definições territoriais que afetam os povos indígenas, mas abre ocasião para atos de violência que têm os indígenas como as principais vítimas", acrescentou a pasta.</p> <p class="texto">O <strong>Correio</strong> tenta contato com a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul para saber informações sobre a investigação dos ataques, mas ainda não obteve retorno.</p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/brasil/2024/07/6899163-quem-e-o-influencer-procurado-por-atropelar-e-matar-homem-recem-casado.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/07/15/influenciador-38919608.jpg?20240715233720" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Quem é o influencer procurado por atropelar e matar homem recém-casado</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/mundo/2024/07/6899133-quem-deve-pagar-por-danos-de-inundacao-no-aeroporto-de-porto-alegre-que-voltou-a-funcionar-apos-mais-de-2-meses-fechado.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/07/15/893d7470_3f7e_11ef_a854_a7321699d697-38918829.jpg?20240715214742" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Quem deve pagar por danos de inundação no aeroporto de Porto Alegre, que voltou a funcionar após mais de 2 meses fechado</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/07/6899088-pior-dor-do-mundo-santa-casa-vai-tratar-pacientes-com-doenca.html"> <amp-img src="https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2024/07/09/whatsapp_image_2024_07_09_at_15_10_35-38798850.jpeg?20240715205316" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>‘Pior dor do mundo’: Santa Casa vai tratar pacientes com doença</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/07/6899086-cantor-sofre-descarga-eletrica-durante-show-e-morre-no-palco-veja-video.html"> <amp-img src="https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2024/07/15/show_com_foto_em_preto_e_branco_e_simbolo_de_luto-38904967.jpeg?20240715205306" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Cantor sofre descarga elétrica durante show e morre no palco; veja vídeo</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/07/6899083-silvio-almeida-nao-existe-politica-de-direitos-humanos-sem-orcamento.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/02/20/silvio_almeida-35114442.jpg?20240715205302" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>"Não existe política de direitos humanos sem orçamento", diz Silvio Almeida</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/07/6899039-153-mil-bebes-foram-internados-por-problemas-respiratorios-em-2023.html"> <amp-img src="https://www.flipar.com.br/wp-content/s/2023/08/WhatsApp-Image-2023-08-06-at-22.02.41.jpeg?20240715194914" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>153 mil bebês foram internados por problemas respiratórios em 2023</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/07/16/1200x801/1_indigenas-38920425.jpeg?20240716083241?20240716083241", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/07/16/1000x1000/1_indigenas-38920425.jpeg?20240716083241?20240716083241", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/07/16/800x600/1_indigenas-38920425.jpeg?20240716083241?20240716083241" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Aline Gouveia", "url": "/autor?termo=aline-gouveia" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 2wj1l

Em 48 horas 703q seis ataques contra indígenas são registrados em três estados
VIOLÊNCIA

Em 48 horas, seis ataques contra indígenas são registrados em três estados 55465d

Nesta terça, o Ministério dos Povos Indígenas, a Funai e o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania iniciam duas missões para mediar conflitos fundiários e evitar violências 4x424q

Divulgação/Cimi Sul
Indígenas Avá Guarani, da Terra Indígena Guasu Guavira, foram atacados no último sábado (13/7)
Divulgação/Cimi Sul

Em 48 horas, ao menos seis ataques contra comunidades indígenas foram registrados em três estados: Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul. Um grupo de dez pessoas do povo Guarani Kaiowá foi atacado por cerca de 50 homens armados no sábado (13/7), no município de Douradina (MS). Segundo informações preliminares, duas pessoas foram baleadas, entre elas um cacique de 52 anos. Além disso, uma liderança religiosa sofreu agressões nos braços e pernas e outros indígenas foram feridos.

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) relatou que além dos Guarani Kaiowá, as comunidades que foram vítimas de ataques armados desde o final de semana foram: Kaingang em Pontão (RS), Avá-Guarani (PR), Guarani Mbya de Pekurity (RS), a comunidade Guarani Kaiowá do tekoha (aldeia) Kunumi Vera no Mato Grosso do Sul e a comunidade Avá-Guarani do tekoha Tatury, parte da TI Tekoha Guasu Guavirá, no oeste do Paraná.

Nesta terça-feira (16/7), o Ministério dos Povos Indígenas, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas e o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania iniciam duas missões para mediar conflitos fundiários nos estados do Mato Grosso do Sul e do Paraná, após ataques com armas. Um conflito do Rio Grande do Sul também vem sendo monitorado e acompanhado pelo MPI.

"O Departamento de Mediação e Conciliação de Conflitos Fundiários Indígenas e a Secretaria Executiva do MPI reforça que está em constante diálogo com as Coordenações Regionais (CRs) específicas da Funai, a Defensoria Pública da União (DPU), o Ministério Público Federal (MPF), lideranças locais e demais órgãos envolvidos para apoiar os povos indígenas cujos direitos foram violados e evitar ainda mais violência", informou o Ministério dos Povos Indígenas.

"Além disso, o MPI enfatiza que a instabilidade gerada pela lei do marco temporal (Lei 14.701/23), além de outras tentativas de se avançar com a pauta, como a PEC 48, tem como consequência não só a incerteza jurídica sobre as definições territoriais que afetam os povos indígenas, mas abre ocasião para atos de violência que têm os indígenas como as principais vítimas", acrescentou a pasta.

O Correio tenta contato com a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul para saber informações sobre a investigação dos ataques, mas ainda não obteve retorno.

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