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A medida foi autorizada pela Portaria nº 735, de 2 de agosto — assinada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski —, publicada na edição desta segunda-feira (5/8) do Diário Oficial da União (DOU).</p> <p class="texto">Durante o prazo de 90 dias, os militares ficarão na região auxiliando servidores da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), com apoio das forças de segurança estaduais. Segundo o ministério, o número de agentes mobilizados não será informado por medida de segurança.</p> <p class="texto">Após décadas de luta do povo Kaingang pelo reconhecimento dos seus direitos territoriais e originários, a Terra Indígena (TI) Rio dos Índios — localizada no município de Vicente Dutra, no norte do estado — foi homologada em abril de 2023, pelo Decreto nº 11.505. 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Ministério autoriza atuação da Força Nacional em terra indígena no RS 4s4h1h
Conflitos de Terras

Ministério autoriza atuação da Força Nacional em terra indígena no RS 6q4w3m

Oficiais atuarão na segurança dos indígenas de Rio dos Índios (RS) e na preservação da ordem pública por 90 dias, em auxílio a servidores da Funai 6a5v38

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) autorizou a atuação da Força Nacional de Segurança Pública na segurança dos indígenas da região de Rio dos Índios, no Rio Grande do Sul, e na preservação da ordem pública pelo prazo de 90 dias. A medida foi autorizada pela Portaria nº 735, de 2 de agosto — assinada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski —, publicada na edição desta segunda-feira (5/8) do Diário Oficial da União (DOU).

Durante o prazo de 90 dias, os militares ficarão na região auxiliando servidores da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), com apoio das forças de segurança estaduais. Segundo o ministério, o número de agentes mobilizados não será informado por medida de segurança.

Após décadas de luta do povo Kaingang pelo reconhecimento dos seus direitos territoriais e originários, a Terra Indígena (TI) Rio dos Índios — localizada no município de Vicente Dutra, no norte do estado — foi homologada em abril de 2023, pelo Decreto nº 11.505. A TI abriga cerca de 230 Kaingang, distribuídos por 711 hectares.

A homologação da área pela União permitiu que a Funai desse início ao processo de retirada dos não indígenas do território, concedendo indenizações às benfeitorias resultantes da ocupação de boa-fé.

Em 2012, a Funai realizou um levantamento e avaliação de benfeitorias no território e constatou a incidência de 247 ocupações de não indígenas, entre as quais 43 foram caracterizadas como não íveis de indenização e 204 foram encaminhadas como indenizáveis. Na primeira fase de pagamentos, iniciada em setembro de 2023, a Funai previa o montante de R$ 6,5 milhões para indenizar 108 ocupações. A segunda fase ficou prevista para 2024, sob dependência da “disponibilidade orçamentária e de recursos humanos no exercício” do ano.

De acordo com o Art. 22 da Instrução Normativa Funai nº 2 de 03/02/2012 — que rege o processo de pagamento de indenização pelas benfeitorias derivadas da ocupação de boa-fé em TIs —, o ocupante tem prazo de 30 dias após o recebimento da indenização (no caso das benfeitorias indenizáveis) ou de notificação pessoal para deixar a terra.

Para a fundação, a saída dos ocupantes não indígenas é fundamental para assegurar a posse plena e o usufruto exclusivo do território pelo povo Kaingang, “contribuindo também para a mitigação de conflitos fundiários e para o reparo de injustiças, violências e esbulho perpetrados historicamente”.

Força Nacional sob demanda x36f

Na noite do último sábado (3/8), lideranças indígenas ligadas às retomadas das Terra Indígenas Panambi-Lagoa Rica, em Douradina (MS), Kurupa Yty e Pikyxyin, em Dourados (MS) voltaram a denunciar ataques armados de ruralistas a indígenas no território.

Vídeos e mensagens que circularam redes sociais na noite de sábado denunciava que a Força Nacional — autorizada a atuar no local desde o último dia 17 — havia se retirado e deixado as comunidades vulneráveis aos ataques.

“Há vários feridos a bala de borracha e armas letais no local, também há grande concentração de camionetes em torno da comunidade Yvy Ajere. A Força Nacional simplesmente se retirou do local e deixou as comunidades desprotegidas ao ataque das milícias rurais. Estão atirando no pescoço e no coração das pessoas. Tem muitas crianças e idosos no local e até o momento recebemos informações de que há pelo menos dez graves feridos. A comunidade pede socorro, eles estão totalmente abandonados”, dizia a mensagem.

O secretário executivo do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), Eloy Terena, procurou o MJSP para cobrar explicações sobre a retirada da Força Nacional do local. Ele pediu que fosse garantida a permanência do efetivo no território, para evitar outros casos de violência.

Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), os indígenas acusam a Força Nacional de ser conivente com o crime, pois um deles teria ouvido o comando "Pega teu povo e sai daqui ou vocês vão morrer", pouco antes do ataque. "Queremos saber a razão de a Força Nacional ter saído daqui. Os agentes saíram e o ataque aconteceu. Parece que foi combinado. Queremos entender", disse outra pessoa ao Cimi.

*Estagiário sob supervisão de Ronayre Nunes

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