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Caso Vitória 4s1i2d defesa nega que suspeito tenha confessado crime
Investigação

Caso Vitória: defesa nega que suspeito tenha confessado crime 6cy72

Segundo a Polícia Civil de São Paulo, o suspeito confessou que agiu sozinho para matar Vitória. Já a defesa diz que considera "questionável que uma suposta confissão tenha ocorrido sem a presença dos advogados" a3d27

Reprodução/Redes sociais
Testemunhas revelaram que ela desceu sozinha em Ponunduva, bairro rural de Cajamar, onde morava com a família. A adolescente não foi mais vista
Reprodução/Redes sociais

A defesa de Maicol Antonio Sales dos Santos, acusado de matar a adolescente Vitória Regina em Cajamar (SP), de 17 anos, nega que ele tenha confessado o crime, conforme foi anunciado pela Polícia Civil de São Paulo na terça-feira (18/3). Ao Correio, os advogados Arthur Perin Novaes, Flávio Ubirajara e Vitor Aurélio Timóteo da Silva consideram "extremamente questionável que uma suposta confissão tenha ocorrido sem a presença dos advogados constituídos e durante a madrugada, em clara violação às garantias legais". 

"A defesa de Maicol Antonio Sales dos Santos nega ter conhecimento de qualquer confissão feita à autoridade policial e ressalta que não foi formalmente comunicada sobre qualquer ato dessa natureza. Além disso, considera extremamente questionável que uma suposta confissão tenha ocorrido sem a presença dos advogados constituídos e durante a madrugada, em clara violação às garantias legais", diz a íntegra da nota.

Consultada pelo Correio na manhã desta quarta-feira (19/3), a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo alegou que a confissão ocorreu. "O caso segue em investigação por meio de inquérito policial, pela delegacia de Cajamar. O autor foi interrogado na noite de segunda-feira (17) e confessou o crime. A autoridade policial aguarda o resultado de alguns laudos e termina as diligências para concluir o inquérito", afirmou por meio de nota. 

Segundo a Polícia Civil, o suspeito confessou que agiu sozinho para matar Vitória. 

Maicol foi preso em 8 de março. A prisão temporária foi decretada devido a relatos de testemunhas, que indicam que ele estava próximo ao crime, e também porque seu carro foi visto na cena do assassinato. Foi ainda relatada movimentação suspeita em sua casa no dia do desaparecimento da adolescente.

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Crime 354l3m

Vitória deixou o shopping onde trabalhava e caminhou até um ponto de ônibus em 26 de fevereiro. Durante o trajeto, ela mandou mensagens a uma amiga dizendo estar com medo de dois homens em um carro que a assediaram e de outros dois rapazes que entraram com ela no coletivo.

Testemunhas revelaram que ela desceu sozinha em Ponunduva, bairro rural de Cajamar, onde morava com a família. A adolescente não foi mais vista.

Depois de uma semana de buscas, na quarta-feira (5/3), cães farejadores da Guarda Civil Municipal encontraram o corpo de Vitória. Ela estava nua, com a cabeça raspada e machucada, em uma mata fechada.

Ao todo, sete pessoas são investigadas por envolvimento no crime: o ex-namorado de Vitória, um "ficante", dois jovens que a assediaram no carro, os outros dois no ônibus a caminho da casa dela e um rapaz que teria emprestado o veículo a eles.

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