Desde o início de 2024, o Ministério da Agricultura do Brasil tem intensificado a fiscalização sobre a qualidade dos azeites comercializados no país. Essa ação visa garantir que os produtos disponíveis para os consumidores atendam aos padrões de qualidade estabelecidos. Até agora, 29 marcas tiveram lotes de azeites proibidos ou foram totalmente vetadas para consumo devido a irregularidades encontradas.
A principal razão para a proibição desses azeites é a identificação de fraudes, como a mistura de outros óleos vegetais ao azeite de oliva. Essa prática não apenas descumpre os padrões de qualidade, mas também representa um risco à saúde dos consumidores. A fiscalização realizada entre novembro e dezembro de 2024 resultou na apreensão de mais de 30 mil litros de azeite impróprio para consumo.
Quais são os riscos dos azeites adulterados?
A adulteração dos azeites pode trazer diversos riscos à saúde dos consumidores. Produtos fabricados em locais clandestinos, com condições de higiene inadequadas, podem conter contaminantes que afetam a saúde. Além disso, a mistura de óleos vegetais diferentes pode alterar as propriedades nutricionais do azeite, comprometendo seus benefícios à saúde.
Empresas envolvidas em fraudes frequentemente possuem CNPJ’s suspensos ou baixados pela Receita Federal, o que aumenta as suspeitas de irregularidades. Em março de 2024, o Ministério da Agricultura identificou produtos fabricados e comercializados em condições precárias, reforçando a necessidade de fiscalização rigorosa.

Quais marcas de azeite foram proibidas?
O Ministério da Agricultura divulgou três listas de marcas de azeite impróprios ou falsificados ao longo de 2024. Algumas marcas tiveram lotes específicos recolhidos, enquanto outras foram completamente retiradas do mercado. Em setembro do mesmo ano, a Anvisa também proibiu a venda de duas marcas, Serrano e Cordilheira, por terem sido importadas e distribuídas por empresas sem CNPJ.
- Almazara
- Alonso
- AZ Azeite
- Carcavelos
- Cordilheira
- De Alcântara
- Don Alejandro
- Escarpas das Oliveiras
- Garcia Torres
- Grego Santorini
- Imperial
- La Ventosa
- Málaga
- Mezzano
- Olivas del Tango
- Ouro Negro
- Oviedo
- Pérola Negra
- Quinta de Aveiro
- Quintas D’Oliveira
- Rio Negro
- Serra Morena
- Serrano
- Terra de Óbidos
- Uberaba
- Vila Real
- Vincenzo
Como os consumidores podem se proteger?
Para garantir a segurança ao consumir azeite, é importante que os consumidores fiquem atentos às marcas e procedência dos produtos. Verificar se a marca está registrada e se possui CNPJ ativo é uma medida preventiva eficaz. Além disso, é aconselhável acompanhar as listas divulgadas pelo Ministério da Agricultura e pela Anvisa para evitar a compra de produtos proibidos.
O Ministério da Agricultura continua a monitorar o mercado de azeites no Brasil, buscando proteger a saúde dos consumidores e garantir a qualidade dos produtos disponíveis. A fiscalização rigorosa e a divulgação de informações são ferramentas essenciais nesse processo.