Paulo Octávio diz que 6jj2o caso eleito, 'acabará com filas' no DF

Pela primeira vez na disputa ao Buriti, o empresário da construção civil e do setor imobiliário Paulo Octávio (PSD) afirmou ao Correio nesta quinta-feira (18/8) que pretende acabar com as filas no Distrito Federal. “Acho que Brasília tem que ser humanizada, tem que ter um trabalho com o social. O futuro é justamente abrigar esses 270 mil desempregados, acabar com as filas. Pretendo que no meu governo não tenhamos filas, nós teremos atendimento de alto nível na figura de mais alto nível que é o cidadão”, defendeu.

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Durante a troca de ideias entre os candidatos, Paulo Octávio prometeu criar 10 mil empregos no primeiro mês de governo e zerar as filas de cirurgia na saúde pública em dois meses. Questionado se os planos de governo são viáveis, não titubeou e pregou a união entre a saúde pública e privada.

“Não tenho nenhuma dúvida. Temos os equipamentos, temos em Brasília bons hospitais que estão ociosos em períodos noturnos. Podemos integrar a força do servidor da Saúde de Brasília pagando horas extras para que eles possam resolver essa questão. É um desafio que, com a integração entre o público e o privado, a gente resolve. Tem que ter boa vontade, gestão e empenho para que os enfermeiros e médicos possam trabalhar com vontade e em parceria com o governo, com a iniciativa privada."

“Os hospitais têm dias ociosos. Isso aconteceu em São Paulo. O governador Doria em São Paulo zerou o deficit de cirurgia em três meses. É vontade política, vontade de fazer. Investe um pouco mais, mas acaba com essa chaga social que é a fila. A fila é uma desonra a qualquer cidadão. Fila em momentos que a gente vive de tecnologia, com tudo podendo ser feito com antecipação, com reservas antecipadas. Deixar uma pessoa dormindo na fila, isso é uma desumanidade”, afirmou.

Ele caracterizou a morte de uma mulher de 44 anos, com sintomas de infarto no Hospital Regional do Paranoá (HRP), enquanto esperava por atendimento em frente ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Paranoá como um resultado de mau trato da assistência social.

Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 18/08/2022. Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF. Eleições 2022. Correio Braziliense realiza, em parceria com a TV Brasília, debate ao vivo com sete candidatos que disputam o cargo de governador do Distrito Federal. Na bancada, o senador tucano eleito pelo Distrito Federal Izalci Lucas, da federação PSDB-Cidadania; a assistente social Keka Bagno (PSol), da federação PSol-Rede; o deputado distrital Leandro Grass (PV), da aliança PT-PV-PCdoB; a senadora Leila Barros (PDT-DF); o ex-vice-governador do DF Paulo Octávio (PSD); e o ex-secretário de Educação distrital Rafael Parente (PSB).

Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 18/08/2022. Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF. Eleições 2022. Correio Braziliense realiza, em parceria com a TV Brasília, debate ao vivo com sete candidatos que disputam o cargo de governador do Distrito Federal. Na bancada, o ex-secretário de Educação Distrital Rafael Parente (PSB), o ex-vice-governador do DF Paulo Octávio (PSD) e o senador tucano eleito pelo Distrito Federal Izalci Lucas.

Minervino Junior/CB - 18/08/2022. Crédito: Minervino Junior/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF. Eleições 2022. Correio Braziliense realiza, em parceria com a TV Brasília, debate ao vivo com sete candidatos que disputam o cargo de governador do Distrito Federal. Na bancada, o senador tucano eleito pelo Distrito Federal Izalci Lucas, da federação PSDB-Cidadania; a assistente social Keka Bagno (PSol), da federação PSol-Rede; o deputado distrital Leandro Grass (PV), da aliança PT-PV-PCdoB; a senadora Leila Barros (PDT-DF); o ex-vice-governador do DF Paulo Octávio (PSD); e o ex-secretário de Educação distrital Rafael Parente (PSB).

“É muito triste. É a tensão que a pessoa vive. A pessoa vai para uma fila dessa porque precisa, então ela vai com esperança. Fica numa fila 10 horas, uma madrugada toda, uma senhora de idade, não consegue resistir. Ninguém consegue resistir a um mau tratamento como este.”

O candidato defendeu ainda que, com tecnologia, é possível resolver o problema. “Pretendo resolver isso com tecnologia, com atenção dos funcionários, com programação, tudo é possível, nós estamos em um momento tecnológico que você pode reservar uma agem de avião daqui a três dias sem nenhum problema. Por que não pode fazer uma reserva na fila do Cras? Não se justifica botar as pessoas de noite esperando uma reserva para um atendimento. Deixa as pessoas em casa e faz um mutirão de atendimento e coloca mais servidores para atender”, disse.

Após o debate promovido pelo Correio Braziliense e pela TV Brasília, o ex-vice-governador do DF, retratou o debate como de “altíssimo nível”. “Fico satisfeito de ter tido tempo de dizer a que proponho, porquê sou candidato, porquê tomei essa decisão. É um momento de pensar no futuro de uma cidade que amamos. Moro aqui há 60 anos. É um momento de reflexão sobre o futuro de Brasília e essa reflexão a por todas as correntes político-partidárias. É bom ouvir as ideias dos diferentes setores da política e economia brasiliense, é assim que surgem boas propostas para o futuro."

Sobre a ausência do candidato à reeleição, Ibaneis Rocha (MDB), no debate, ressaltou que a população perde em não ter a oportunidade de ouví-lo. “São demandas que estão reprimidas e as respostas dos debatedores seriam muito úteis, até para ele mesmo explicar um pouco mais as questões que estão afligindo a população”, comentou.

Paulo Octávio reforçou o motivo de sua candidatura como um momento de doação à cidade. “Cheguei em um momento da minha vida que é o momento de me doar para uma cidade que me deu tudo, uma família maravilhosa, quatro filhos, uma mulher que conduz a história da cidade, presidente do memorial JK, com responsabilidade enorme, muitas empresas. É o momento de me doar."

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Questionado sobre apoio aos candidatos ao Palácio do Planalto, afirmou que o partido aguarda o segundo turno. “O meu partido está neutro nessa eleição, vamos aguardar o segundo turno. Nós temos várias correntes dentro do próprio partido, mas seguindo a posição de Kassab, vamos ficar neutros nesse debate."

“Como estamos neutros, primeiro quero ouvir as propostas. O que me preocupa muito na política brasileira como um todo é isso, não sei quais as propostas de Lula, nem de reeleição de Bolsonaro quero ouvi-las. Por isso, os debates são importantes", disse Paulo Octávio.

O empresário ressaltou ainda que “qualquer presidente da República que for eleito” e caso ele próprio seja governador, “terá sinergia e sintonia total”, e observou a necessidade de calibrar o governo local com o nacional.

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“Acho que o respeito ao presidente, quer seja Lula, quer seja Bolsonaro, Ciro, é total. Qualquer presidente da República que for eleito e se eu for governador, vai ter uma sinergia, uma sintonia total. Não dá para ser governador em Brasília se eu for distante do presidente da República. A cidade depende do presidente. A partir do momento que você for eleito, mesmo que seja um partido antagonista do presidente ao seu, você tem que respeitar. O respeito ao presidente tem que ser total do governador de Brasília”, completou.
Em relação às políticas voltadas ao público feminino, disse que objetiva a participação de 50% de secretários e secretárias em seu eventual governo “para ter um balanço e sensibilidade na condução dos destinos da cidade.”

“A melhor política para a mulher é dar o exemplo. Como cidadão e empresário, sempre incentivei as mulheres nos empregos mais diversos possíveis. Fui o primeiro a ter uma maître mulher. Fui o primeiro a ter uma trabalhadora pedreira mulher. Arquiteta, têm muitas. Acho que não adianta só o discurso. Tem que fazer, tem que executar e mostrar a que veio. Hoje, dirijo empresas que têm uma quantidade de mulheres no comando muito importante. Dar essa igualdade é fundamental”, observou.

Por fim, disse não se intimidar com as pesquisas que mostram Ibaneis na liderança das intenções de voto.
“As eleições começaram agora. Eu me lancei há três semanas, muito pouco tempo. Mas, em 45 dias, com a facilidade das comunicações, com a tecnologia, as pessoas podem rapidamente conhecer os candidatos. Por isso que um debate como esse é importante. Chega ao cidadão e ele vai ouvir, avaliar as propostas para planejar o futuro. Estamos discutindo o futuro de Brasília”.

“Brasília é a cidade mais importante do Brasil, é a capital. Tem que ser bem dirigida, tem que ter energia para mostrar ao Brasil que, como síntese do país, faz uma política de resultados, e propostas são importantes. O que me desencanta na política é que, muitas vezes, vejo governantes, políticos, prefeitos, candidatos que não apresentaram nenhuma ideia. O debate de hoje foi de ideias, de alto nível, isso me encantou muito, porque são ideias que cada um de nós absorve um do outro, pensando no futuro”, concluiu.

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O empresário defendeu ainda que "qualquer presidente da República que for eleito e se eu for governador, terá sinergia e sintonia total" 5fw3m

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