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A unidade de conservação mais procurada é o Monumento Natural Dom Bosco, no Lago Sul, que recebe, mensalmente, 36 mil visitantes. Em seguida, vem o Parque Ecológico Olhos D`Água, na Asa Norte, com 28.400, e o <a href="/cidades-df/2022/05/5009150-df-tem-28-parques-ecologicos-abertos-a-visitacao-e-pratica-de-exercicios.html" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Parque Ecológico Águas Claras</a>, com frequência mensal estimada em 28 mil pessoas. Todos têm infraestrutura para prática de atividade física ao ar livre.</p> <p class="texto">João Carlos Machado coordena o Caminhadas Brasília, do qual para fazer parte basta procurá-lo nas redes sociais — @caminhadasbrasilia. Há 20 anos, o grupo desbrava a Floresta Nacional, que cerca o Distrito Federal. Os integrantes constroem trilhas e pesquisam caminhos históricos, tudo de forma voluntária e participativa. "A sensação é de felicidade e leveza. Estar no emaranhado de cores, sons, aromas e delicadeza do cerrado é sempre uma oportunidade para relaxamento e para se desligar das preocupações do dia a dia", comenta o coordenador. </p> <p class="texto">A servidora Garben Hellen, 56, não gosta de atividades em ambientes fechados, como em academias. Então, resolveu participar do coletivo. "Particularmente, prefiro o ar livre, com vento batendo no rosto, vendo e apreciando a natureza. Por isso, faço trilhas há cinco anos", revela.</p> <h3>Ioga</h3> <p class="texto">A professora de ioga Zilá Lima dá aulas no Parque do Sudoeste e no Parque da Cidade. Ela explica que estar na natureza é fundamental para a prática. "A ioga trabalha respiração, então estar em meio ao ar e às árvores, estar ao sol, em contato com a grama, tudo isso traz energia vital e ajuda a respirar melhor", detalha.</p> <p class="texto">Ainda no universo das experiências orientais, a Associação Being Tao ministra aulas de tai chi chuan no Parque olhos d'água, nas terças e quintas de manhã, e no Jardim botânico, aos domingos. Na Praça da Harmonia Universal, entrequadra 104/105 Norte, o ensinamento é reado todos os dias, no período da manhã, pelo mestre Woo, desde 1974.</p> <p class="texto">Outro local muito popular é o Parque Bosque do Sudoeste. O espaço de lazer tem quadras poliesportivas e de areia, anfiteatro, playground, aparelhos de ginástica, banheiros e ciclovia. O bosque contempla o público com atividades durante toda semana — aulas de ritmos na segunda e na sexta; terça, funcional; ginástica na quarta; na quinta, tem zumba de manhã e ginástica no fim da tarde; na sexta, antes do anoitecer, é a vez do ritbox. No sábado e no domingo, a movimentação é mais agitada e o cronograma de programações acompanha esse fluxo com atividades para todos os gostos, como ling gong, crochê, oficina de xadrez, aula de patins, futevôlei e kangoo jump. </p> <p class="texto"></p> <h3>Amizade além do esporte</h3> <p class="texto">Morando no Nordeste, Marcelo Bonfim, 52, não perde a oportunidade de ar as férias em Brasília, sua cidade natal. Enquanto aproveita ao período longe do trabalho, o militar da reserva junta-se aos cunhados, que moram na capital, para um dia de pedal, no Parque da Cidade. "A gente já pedalava aqui, e aproveitei a folga." Ele saiu de Samambaia e foi para o ao Plano Piloto para desfrutar de ar livre e andar de bicicleta pela ciclovia do espaço. "Lá em Aracaju (SE), a gente gosta de praticar outros exercícios também, como o crosstraining", observa.</p> <p class="texto">Quem também aproveita a infraestrutura aliada à natureza nos espaços disponíveis no DF são os grupos de futevôlei. O aposentado Luis Claudio Pinto, conhecido como Luisinho, conta que, na capital, o "time é grande" e há vários grupos em todos os parques e clubes — uma iniciativa com mais de 12 anos de existência. "O nosso grupo que está aqui, no Parque da Cidade, chama-se Liga das Trevas, porque o pessoal começava a jogar por volta das 22h, e a iluminação era deficiente", conta.</p> <p class="texto">Às segundas e quartas, às 16h, e às sextas, às 9h, tem a Pelada do Trabalhador. As partidas acontecem na quadra próxima à istração do Parque da Cidade e o aposentado convida todos que quiserem a participar. "É só chegar e se integrar. A pelada é democrática, inclusiva, e o espaço é público. A gente só realiza uma cota para comprar os materiais necessários — rede, bolas, cadeira, guarda-sóis, nivelamento da areia — porque também cuidamos do espaço público", explica.</p> <p class="texto">Mais do que um esporte, Luisinho destaca que os participantes viram amigos. "A união do pessoal é muito forte. A gente faz encontros, confraternização anual e, eventualmente, tem aniversário de um, aniversário do outro, e de parentes. Sempre todo mundo é convidado. É uma parceria muito boa", celebra.</p> <p class="texto"></p> <h3>Notícias pelo celular</h3> <p class="texto">Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo <strong>Correio Braziliense</strong>. É de graça. <a href="https://chat.whatsapp.com/Ej1H0EWVUNdHcLsdEpVh5T" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Clique aqui e participe da comunidade do <strong>Correio</strong>, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp</a>.</p> <h3><br />Dê a sua opinião</h3> <p class="texto">O <strong>Correio</strong> tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. 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Parques do DF são verdadeiros paraísos ecológicos na capital 15v2h

Jornal Correio Braziliense 5i5e17

Pratica Esportiva

Parques do DF são verdadeiros paraísos ecológicos na capital 6e5u4o

O DF tem 86 unidades de conservação que oferecem atividades de esporte, recreação, lazer e relaxamento para todas as idades 3i4d3

Quem busca um contato maior com a natureza pode encontrar pequenos paraísos ecológicos em meio à arquitetura modernista de Brasília e nas demais regiões istrativas. Nos parques da capital, o que não falta é diversidade. São vários espaços e, em cada um deles, é possível relaxar ou exercitar o corpo e a mente, contemplar a paisagem, fazer novos amigos.

Segundo dados do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), o Distrito Federal tem 86 unidades de conservação istradas pela pasta. A unidade de conservação mais procurada é o Monumento Natural Dom Bosco, no Lago Sul, que recebe, mensalmente, 36 mil visitantes. Em seguida, vem o Parque Ecológico Olhos D`Água, na Asa Norte, com 28.400, e o Parque Ecológico Águas Claras, com frequência mensal estimada em 28 mil pessoas. Todos têm infraestrutura para prática de atividade física ao ar livre.

João Carlos Machado coordena o Caminhadas Brasília, do qual para fazer parte basta procurá-lo nas redes sociais — @caminhadasbrasilia. Há 20 anos, o grupo desbrava a Floresta Nacional, que cerca o Distrito Federal. Os integrantes constroem trilhas e pesquisam caminhos históricos, tudo de forma voluntária e participativa. "A sensação é de felicidade e leveza. Estar no emaranhado de cores, sons, aromas e delicadeza do cerrado é sempre uma oportunidade para relaxamento e para se desligar das preocupações do dia a dia", comenta o coordenador. 

A servidora Garben Hellen, 56, não gosta de atividades em ambientes fechados, como em academias. Então, resolveu participar do coletivo. "Particularmente, prefiro o ar livre, com vento batendo no rosto, vendo e apreciando a natureza. Por isso, faço trilhas há cinco anos", revela.

Ioga 1p2r7

A professora de ioga Zilá Lima dá aulas no Parque do Sudoeste e no Parque da Cidade. Ela explica que estar na natureza é fundamental para a prática. "A ioga trabalha respiração, então estar em meio ao ar e às árvores, estar ao sol, em contato com a grama, tudo isso traz energia vital e ajuda a respirar melhor", detalha.

Ainda no universo das experiências orientais, a Associação Being Tao ministra aulas de tai chi chuan no Parque olhos d'água, nas terças e quintas de manhã, e no Jardim botânico, aos domingos. Na Praça da Harmonia Universal, entrequadra 104/105 Norte, o ensinamento é reado todos os dias, no período da manhã, pelo mestre Woo, desde 1974.

Outro local muito popular é o Parque Bosque do Sudoeste. O espaço de lazer tem quadras poliesportivas e de areia, anfiteatro, playground, aparelhos de ginástica, banheiros e ciclovia. O bosque contempla o público com atividades durante toda semana — aulas de ritmos na segunda e na sexta; terça, funcional; ginástica na quarta; na quinta, tem zumba de manhã e ginástica no fim da tarde; na sexta, antes do anoitecer, é a vez do ritbox. No sábado e no domingo, a movimentação é mais agitada e o cronograma de programações acompanha esse fluxo com atividades para todos os gostos, como ling gong, crochê, oficina de xadrez, aula de patins, futevôlei e kangoo jump. 

Amizade além do esporte 5t2i1m

Morando no Nordeste, Marcelo Bonfim, 52, não perde a oportunidade de ar as férias em Brasília, sua cidade natal. Enquanto aproveita ao período longe do trabalho, o militar da reserva junta-se aos cunhados, que moram na capital, para um dia de pedal, no Parque da Cidade. "A gente já pedalava aqui, e aproveitei a folga." Ele saiu de Samambaia e foi para o ao Plano Piloto para desfrutar de ar livre e andar de bicicleta pela ciclovia do espaço. "Lá em Aracaju (SE), a gente gosta de praticar outros exercícios também, como o crosstraining", observa.

Quem também aproveita a infraestrutura aliada à natureza nos espaços disponíveis no DF são os grupos de futevôlei. O aposentado Luis Claudio Pinto, conhecido como Luisinho, conta que, na capital, o "time é grande" e há vários grupos em todos os parques e clubes — uma iniciativa com mais de 12 anos de existência. "O nosso grupo que está aqui, no Parque da Cidade, chama-se Liga das Trevas, porque o pessoal começava a jogar por volta das 22h, e a iluminação era deficiente", conta.

Às segundas e quartas, às 16h, e às sextas, às 9h, tem a Pelada do Trabalhador. As partidas acontecem na quadra próxima à istração do Parque da Cidade e o aposentado convida todos que quiserem a participar. "É só chegar e se integrar. A pelada é democrática, inclusiva, e o espaço é público. A gente só realiza uma cota para comprar os materiais necessários — rede, bolas, cadeira, guarda-sóis, nivelamento da areia — porque também cuidamos do espaço público", explica.

Mais do que um esporte, Luisinho destaca que os participantes viram amigos. "A união do pessoal é muito forte. A gente faz encontros, confraternização anual e, eventualmente, tem aniversário de um, aniversário do outro, e de parentes. Sempre todo mundo é convidado. É uma parceria muito boa", celebra.

Notícias pelo celular 1mu33

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Minervino Júnior/CB/D.A.Press - 16/03/2023. Crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF. Atividades ao ar livre. Aula de Yoga no Noroeste. Zilá Lima - Professora.
Ed Alves/CB/DA.Press - Luis Claudio Pinto (E) convida todos que quiserem a fazer parte do grupo de futevôlei que joga no Parque da Cidade

FRASES 3q32l

Estar no emaranhado de cores, sons, aromas e delicadeza do cerrado é sempre uma oportunidade para relaxamento e para se desligar das preocupações do
dia a dia"

João Carlos Machado,

coordenador do Caminhadas Brasília

A ioga trabalha respiração, então estar em meio ao ar e às árvores, estar ao sol, em contato com a grama, tudo isso traz energia vital e ajuda a respirar melhor"

Zilá Lima,

professora de Ioga

É só chegar e se integrar. A pelada é democrática (...) A gente só realiza uma cota para comprar os materiais necessários porque também cuidamos do espaço público"

Luis Claudio Pinto,

grupo de futevôlei Liga das Trevas