{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/cidades-df/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/cidades-df/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/cidades-df/", "name": "Cidades DF", "description": "Cidades é o principal canal de últimas notícias do DF, previsão do tempo, resultados da loteria, diversão e arte ", "url": "/cidades-df/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/cidades-df/2024/04/6835170-morre-aos-74-anos-elza-fiuza-fotojornalista-pioneira-de-brasilia.html", "name": "Morre, aos 74 anos, Elza Fiúza: fotojornalista pioneira de Brasília", "headline": "Morre, aos 74 anos, Elza Fiúza: fotojornalista pioneira de Brasília", "description": "", "alternateName": "HOMENAGEM", "alternativeHeadline": "HOMENAGEM", "datePublished": "2024-04-10T11:14:00Z", "articleBody": "<p class="texto">Nascida em Manaus, em 1949, Elza Praia Fiúza Dias Pinto foi uma das primeiras mulheres a exercer a carreira de repórter fotográfica em Brasília, quando veio à capital em 1975. Elza começou trabalhando no Correio como laboratorista, entre 1979 e 1981, teve agens pela Radiobras e Empresa Brasileira de Notícias (EBN), além de ter vivido longa trajetória na Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Criada em família de indigenistas, era apaixonada por registrar a natureza e ilustração. Elza lutou bravamente contra um câncer de pulmão por sete anos e faleceu na madrugada desta quarta-feira (10/4), aos 74 anos.</p> <p class="texto">“O lugar onde ela dizia ser mais feliz era nas pautas. Ela fez vários amigos no Correio, foi uma pessoa muito amada e tinha lembranças maravilhosas”, recorda a filha Joana Praia.</p> <p class="texto">“Dizíamos que a casa dela era uma grande oca, porque ela veio de uma cultura amazonense. A mãe do meu pai era irmã do pai da minha mãe, então, eles foram criados da Amazônia e muito perto de aldeia indígena convivendo com indígenas de várias etnias. Em Brasília, a casa do meu pai recebia muito os Xavantes. O cacique Raoni também, que a Caiapó, quando vinha para a capital, ficava lá em casa”, completa.</p> <p class="texto">Elza se formou na Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro. Suas fotografias contemplam duas publicações: o V documento de arte contemporânea do Centro-Oeste, e Brasília Ano 20 – onde estão documentadas as primeiras décadas da, até então, nova capital do Brasil.</p> <p class="texto"> <div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/04/10/412x283/1_whatsapp_image_2024_04_10_at_10_22_25-36102669.jpeg" width="412" height="283" layout="responsive" alt="Carteira de trabalho de 1979 da fotojornalista Elza Fiúza, na época em que trabalhou no Correio Braziliense"></amp-img> <figcaption>Arquivo pessoal/ Divulgação - <b>Carteira de trabalho de 1979 da fotojornalista Elza Fiúza, na época em que trabalhou no Correio Braziliense</b></figcaption> </div></p> <p class="texto">Elza foi casada por 55 anos com o jornalista Chico Dias. Joana destaca que o comediante Grande Otelo e o <a href="/diversao-e-arte/2024/04/6832915-morre-ziraldo-aos-91-anos.html">cartunista Ziraldo</a>, foram padrinhos do matrimônio. Agitadores culturais, ela e o esposo foram fundadores do bloco de carnaval Pacotão.</p> <p class="texto">“Ela cobriu todos os blocos do Pacotão desde o início, na época em que era mesmo o bloco político de jornalistas. Na minha infância, íamos ao clube da Imprensa para fazer as faixas”, lembra Joana.</p> <p class="texto">Nos últimos sete anos, a fotógrafa sofreu duas sepses (resposta inflamatória causada por uma infecção bacteriana) em sua batalha contra o câncer de pulmão.</p> <p class="texto">“Ela era uma pessoa extremamente independente. Vimos sua luta como uma prova de amor, porque ela ficou 7 anos acamada sofrendo, mas, firme e forte para estar conosco. Ela demorou muito a aceitar esse final, ela gostava muito de viver”, lamenta a filha.</p> <p class="texto">Elza Fiúza deixa quatro filhos – Marina, Joana, Vânia e Pedro – e seis netos – Heitor, Helena, João, Moreno, Mariah e André. A fotógrafa será velada amanhã na capela 6 do Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, das 11h às 13h. Seu corpo será cremado às 16h em Valparaíso. <br /></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/04/10/1200x801/1_whatsapp_image_2024_04_10_at_11_11_23-36103562.jpeg?20240410135357?20240410135357", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/04/10/1000x1000/1_whatsapp_image_2024_04_10_at_11_11_23-36103562.jpeg?20240410135357?20240410135357", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/04/10/800x600/1_whatsapp_image_2024_04_10_at_11_11_23-36103562.jpeg?20240410135357?20240410135357" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Giulia Luchetta", "url": "/autor?termo=giulia-luchetta" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 3k2h3h

Morre 543y2z aos 74 anos, Elza Fiúza: fotojornalista pioneira de Brasília
HOMENAGEM

Morre, aos 74 anos, Elza Fiúza: fotojornalista pioneira de Brasília 2t1p1p

Uma das primeiras mulheres a exercer a profissão quando veio à Brasília em 1975, a amazonense começou a vida como fotógrafa trabalhando no Correio como laboratorista. Ela lutou bravamente contra um câncer de pulmão por 7 anos, e deixa para a posteridade os registros de uma capital recém-nascida e pungente k4q5n

Nascida em Manaus, em 1949, Elza Praia Fiúza Dias Pinto foi uma das primeiras mulheres a exercer a carreira de repórter fotográfica em Brasília, quando veio à capital em 1975. Elza começou trabalhando no Correio como laboratorista, entre 1979 e 1981, teve agens pela Radiobras e Empresa Brasileira de Notícias (EBN), além de ter vivido longa trajetória na Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Criada em família de indigenistas, era apaixonada por registrar a natureza e ilustração. Elza lutou bravamente contra um câncer de pulmão por sete anos e faleceu na madrugada desta quarta-feira (10/4), aos 74 anos.

“O lugar onde ela dizia ser mais feliz era nas pautas. Ela fez vários amigos no Correio, foi uma pessoa muito amada e tinha lembranças maravilhosas”, recorda a filha Joana Praia.

“Dizíamos que a casa dela era uma grande oca, porque ela veio de uma cultura amazonense. A mãe do meu pai era irmã do pai da minha mãe, então, eles foram criados da Amazônia e muito perto de aldeia indígena convivendo com indígenas de várias etnias. Em Brasília, a casa do meu pai recebia muito os Xavantes. O cacique Raoni também, que a Caiapó, quando vinha para a capital, ficava lá em casa”, completa.

Elza se formou na Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro. Suas fotografias contemplam duas publicações: o V documento de arte contemporânea do Centro-Oeste, e Brasília Ano 20 – onde estão documentadas as primeiras décadas da, até então, nova capital do Brasil.

 

Arquivo pessoal/ Divulgação - Carteira de trabalho de 1979 da fotojornalista Elza Fiúza, na época em que trabalhou no Correio Braziliense

Elza foi casada por 55 anos com o jornalista Chico Dias. Joana destaca que o comediante Grande Otelo e o cartunista Ziraldo, foram padrinhos do matrimônio. Agitadores culturais, ela e o esposo foram fundadores do bloco de carnaval Pacotão.

“Ela cobriu todos os blocos do Pacotão desde o início, na época em que era mesmo o bloco político de jornalistas. Na minha infância, íamos ao clube da Imprensa para fazer as faixas”, lembra Joana.

Nos últimos sete anos, a fotógrafa sofreu duas sepses (resposta inflamatória causada por uma infecção bacteriana) em sua batalha contra o câncer de pulmão.

“Ela era uma pessoa extremamente independente. Vimos sua luta como uma prova de amor, porque ela ficou 7 anos acamada sofrendo, mas, firme e forte para estar conosco. Ela demorou muito a aceitar esse final, ela gostava muito de viver”, lamenta a filha.

Elza Fiúza deixa quatro filhos – Marina, Joana, Vânia e Pedro – e seis netos – Heitor, Helena, João, Moreno, Mariah e André. A fotógrafa será velada amanhã na capela 6 do Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, das 11h às 13h. Seu corpo será cremado às 16h em Valparaíso. 

Mais Lidas 5f2u28