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Justiça converte em preventiva prisão de feminicida que matou mulher a facadas 4y244c
FEMINICÍDIO

Justiça converte em preventiva prisão de feminicida que matou mulher a facadas 3e1v54

Com a decisão, Wederson Aparecido Ananias de Moura seguirá preso. Ele matou a companheira com golpes de faca no pescoço. Filho da vítima, de apenas 4 anos, presenciou o crime 2o5ov

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) converteu de flagrante para preventiva a prisão de Wederson Aparecido Ananias de Moura, 36 anos, que assassinou Jainia Delfina de Assis, 42, com dois golpes de faca no pescoço, no sábado (15/6), na Estrutural.

Wenderson foi preso em flagrante um dia depois do crime, na manhã de domingo (16/6), pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Momentos antes da chegada dos policiais, populares agrediram o homem, que teve de ser encaminhado ao Hospital de Base (HB) para ar por exames. 

No interrogatório na 8ª Delegacia de Polícia (Estrutural), o acusado declarou ao delegado plantonista que a vítima teria afirmado que lhe transmitiu HIV, e que essa seria a motivação do crime. A família nega veementemente que Jainia fosse portadora do vírus. 

O velório e sepultamento de Jainia acontecerá nesta terça-feira (18/6) no cemitério Campo da Esperança de Taguatinga. O velório será realizado a partir das 9h na capela 4 e o corpo será sepultado às 11h. Ela é a oitiva vítima de feminicídio no DF em 2024.

O crime 5r6q55

O assassinato aconteceu no último sábado. A PMDF foi acionada por volta das 12h50, quando uma criança de 4 anos pediu ajuda a um homem, informando que a mãe estava dormindo sobre uma poça de sangue. No local, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) constatou o óbito. Jainia deixa três filhos, de 19, 15 e a criança de 4 anos.

Segundo familiares, Jainia e Wederson viviam, há aproximadamente dois anos, um relacionamento marcado por brigas e agressões físicas, que se intensificavam quando os dois estavam sob o efeito de álcool. Desde 2023, a vítima obteve uma medida protetiva contra o suspeito, que o proibia de permanecer na casa de Jainia, de entrar em contato com ela e com familiares, além de estabelecer um limite mínimo de 300 metros de distância. 

A filha mais velha da vítima, Yara Delfina Jorge da Silva, 19, contou ao Correio que a família está aliviada com a prisão, uma vez que todos estavam traumatizados e aram a noite de sábado bastante nervosos. "Nós estávamos morrendo de medo. Ele sabe onde todo mundo mora, poderia estar em qualquer lugar", declarou a filha. "Que a Justiça seja feita, aquele homem tem que sofrer muito. A gente sabia do ado dele, a ficha dele é muito suja. Minha mãe já sabia. Eu falava: 'Sai mãe, esse homem não presta!' Todo mundo cansou de falar com ela e deu no que deu", disse Yara, em meio às lágrimas.

Irmão de Jainia, Jefferson de Assis, 33, acredita que, com a prisão, a família poderá ficar mais tranquila. Sobre a irmã, lamentou que agora a alegria da rua em que ela morava, onde era conhecida por todos, tenha acabado. "Ela era alegre demais, sempre foi assim, era bem conhecida na Estrutural, mas depois que ela o conheceu, todos os amigos se afastaram por causa dele." 

Ficha criminal  b273g

Apontado como principal suspeito de ass Jainia, Wederson carrega uma extensa ficha criminal. O homem tinha uma condenação por homicídio e atentado violento ao pudor, por estuprar e matar uma adolescente de 15 anos dentro do sistema de ventilação da estação de metrô da Rodoviária do Plano Piloto. Pelos crimes, cometidos em 2006, ele foi condenado a 20 anos de prisão.

O Correio obteve o ao prontuário prisional de Wederson, no qual constam 29 ocorrências — sendo 23 delas praticadas, inclusive, dentro do Complexo Penitenciário da Papuda. O réu chegou a comandar o "jogo do bicho" na cadeia, foi preso por tráfico de drogas e também foi um dos incentivadores das rebeliões que ocorreram entre 2006 e 2022 na prisão.

Uma das ocorrências se refere a uma tentativa de homicídio. Na ocasião, Wederson atacou um colega de cela com duas escovas de dente afiadas.

De acordo com investigadores ouvidos pela reportagem, Wederson é considerado um criminoso de alta periculosidade, e inventou várias identidades ao longo da vida criminosa para tentar escapar. 

A irmã da vítima, Amélia Rosa de Assis, 36, relatou que já desconfiava do comportamento de Wederson. "Quando chegou a Brasília, ele não tinha documentos, dizia que tinha vindo do Mato Grosso e que não tinha família, ninguém sabia de onde ele realmente era", disse.

Em 10 de junho de 2023, Jainia solicitou a medida protetiva contra o então companheiro, depois de uma briga. Segundo registro, Wederson teria tido uma crise de ciúmes e ficado muito agressivo, tendo desferido tapas e xingamentos contra a mulher. Posteriormente, no entanto, Wederson voltou a morar na casa da família. 

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