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Parques ecológicos são uma das principais opções de lazer no DF t682k
Meio Ambiente

Parques ecológicos são uma das principais opções de lazer no DF 5f4k3

Abertos ao público, os 18 parques ecológicos do DF são uma oportunidade de apreciar e desfrutar das belezas do Cerrado, agradando pessoas de todas as idades 6y461

O Distrito Federal abriga diversas áreas verdes que, além de contribuir para temperaturas mais amenas e serem lar de diversas espécies de fauna e flora, também integram a população local. Com 86 Unidades de Conservação (UCs) geridas pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Entre elas, estão 18 parques ecológicos, abertos à visitação pública, que encantam as pessoas com as belezas do Cerrado e a possibilidade de contato direto com a natureza. 

Fotos: Ed Alves/CB/DA.Press - Entre outros motivos, Ademir Sobrinho (D) e o filho Leonardo pedalam para melhorar a saúde

O aposentado Ademir Sobrinho, de 73 anos, e seu filho Leonardo Sobrinho, 14, moram no Lago Sul e começaram a pedalar no Parque Península Sul para aproveitar o ambiente verde e cuidar da saúde em família. "Antes eu vinha só, mas em outubro dei uma bicicleta de presente de aniversário para ele e agora viemos juntos", conta o aposentado.

Para Ademir, os parques do DF são um "privilégio" para a população da capital. "É uma oportunidade de ter esse contato com a natureza, essa paz. Dá quase para ouvir o silêncio", observa. 

Caminhar é outro exercício que também tem vantagens, como aproveitar a paisagem, conferindo cada árvore e animal pelo caminho. A pé, o aposentado Marco Antônio Borges, 65, vai ao mesmo parque, que fica perto de sua casa. "Às vezes, eu venho caminhando, outras vezes de bicicleta. Hoje decidi andar", conta.

Ele lembra que, durante a pandemia, o local ficou fechado devido à quarentena e o contato com a natureza fez falta. "A gente tem pouca coisa para fazer na cidade, então, esses espaços são maravilhosos. O período que não ficou aberto foi terrível", recorda.

Memórias 2g1q5y

A existência desses locais, ao longo dos anos, contribui, ainda, para a criação de memórias afetivas em muitas pessoas. No Parque Ecológico Veredinha, em Brazlândia, por exemplo, o zelador Pedro Paulo Santos, 57, e sua esposa Lucilene Sena, 51, costumam se encontrar com a vizinha Helena Marçal, 85, e sua cuidadora Hélia Aparecida, 57, para colocar o papo em dia. "A gente tem a chance de sair de dentro de casa um pouco, dar uma caminhada. Muita gente faz trilha aqui, são muitas opções", avalia Pedro.

Ed Alves/CB/DA.Press - No Veredinha, Pedro Paulo e a esposa Lucilene aproveitam a natureza para conversar com Helena e a cuidadora Hélia

Para ele, a ausência de prédios na redondeza faz com que o espaço fique ainda melhor. "Só de não ter essas grandes construções perto de onde você mora já é ótimo. Por aqui, temos árvores e mato", comemora. Helena acrescenta que a região é quase uma floresta. "Traz muito sossego estar aqui", afirma a idosa.

A paisagem de calmaria e os parquinhos infantis também atraem famílias em busca de diversão. O casal de agricultores Fernanda Regina, 26, e Rodrigo de Souza, 29, foi pela primeira vez ao Veredinha com os quatro filhos. "A gente estava ando por perto e vimos que tinha um parquinho para as crianças brincarem, resolvemos parar uns 10 ou 20 minutos antes de almoçar", conta Fernanda.

Ed Alves/CB/DA.Press - Fernanda e Rodrigo foram ao Veredinha pela primeira vez

Arthur, 8; Theo, 6; Heitor, 4; e Alice, 2, estão de férias e, com isso, seus pais tentam buscar formas de lazer fora de casa. "Hoje em dia, as crianças quase não brincam mais, ficam só no celular. Seria bom sairem mais", pondera a agricultora, que ressalta a falta de espaços com sombra para os pequenos na cidade. "O que mais nos chamou a atenção para parar aqui é o fato de ser embaixo das árvores", complementa. 

 

Conservação 517070

Para garantir a permanência dos espaços verdes e da vida que abrigam é necessário cuidar dessas áreas da melhor forma possível. A ecóloga Maria Angélica Garcia explica que o Distrito Federal é privilegiado em termos de espaços legalmente protegidos para a conservação do Cerrado, além de ser um grande berço das águas brasileiras. Pelas condições de relevo e localização no coração do Planalto Central, o DF representa um divisor natural de três grandes regiões hidrográficas brasileiras — Tocantins-Araguaia, São Francisco e Paraná. 

Ed Alves/CB/DA.Press - Parque Ecologico Veredinha, em Brazlândia

Em seus 5.760.784km² de território, o DF exibe 88% de área composta por UCs, de acordo com dados do Instituto Cerrados. Para Maria Angélica, há problemas em relação à segurança dessas áreas. "O desmatamento e ocupação irregular do solo no entorno de UCs de proteção integral, a ocorrência sistemática de incêndios florestais na seca e a poluição por agrotóxicos  continuam a colocar em risco desses locais e o alcance de seus objetivos de criação". 

Ed Alves/CB/DA.Press - O Parque Ecologico Peninsula Sul proporciona uma vista privilegiada do Lago Paranoá

O Ibram explica que, quando os agentes de unidades de conservação lotados nesses locais tomam conhecimento de supressão vegetal irregular ou parcelamento irregular do solo, as informações são encaminhadas à Superintendência de Fiscalização, área responsável por realizar a remoção de ocupações irregulares. Existe um sistema de alerta de supressão de vegetação que avisa sempre que são feitos desmatamentos. Esse mesmo alerta também ajuda nas fiscalizações de ocupação irregular visto que a retirada de vegetação é a primeira ação para essas ocupações.

Ed Alves/CB/DA.Press - Parque Ecologico Veredinha, em Brazlândia

No que diz respeito aos incêndios florestais, o Ibram destaca que faz a contratação temporária de brigadas florestais durante o período de seca. Com a publicação da Lei Federal nº 14.944/2024, que institui a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, o órgão propôs um projeto de lei, em tramitação na Casa Civil, que visa à contratação de brigadas por um período de dois anos. 

Com relação ao uso de agrotóxicos, nas Unidades de Conservação de domínio público não é permitido o uso desses produtos. Nas unidades de uso sustentável que não são de domínio público, como as Áreas de Proteção Ambiental (APAs) e as Áreas de Relevante Interesse Ecológico (ARIEs), deve-se levar em consideração o zoneamento e o plano de manejo. Conforme o Ibram, a fiscalização da utilização de agrotóxicos é de responsabilidade da Secretaria de Agricultura.

 

 


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Reprodução - Aponte a câmera do celular e confira os horários de funcionamento dos parques ecológicos
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Ed Alves/CB/DA.Press - No Veredinha, Pedro Paulo e a esposa Lucilene aproveitam a natureza para conversar com Helena e a cuidadora Hélia

Parques Ecológicos i265w

Uma boa forma de aproveitar a natureza na capital é visitar um dos diversos parques ecológicos do DF. Confira quais são e seus horários de funcionamento. l5bu

Parque Ecológico do Anfiteatro Natural do Lago Sul - Aberto todos os dias das 6h às 18h

Parque Ecológico de Águas Claras - Aberto todos os dias das 6h às 22h

Parque Ecológico Areal - Aberto todos os dias das 6h às 22h

Parque Ecológico Asa Sul - Aberto todos os dias das 6h às 20h

Parque Distrital das Copaíbas - Aberto todos os dias das 6h às 18h

Parque Ecológico do Cortado - Aberto todos os dias das 6h às 20h

Monumento Natural Dom Bosco - Aberto todos os dias das 6h às 20h

Parque Ecológico Ezechias Heringer - Aberto todos os dias das 6h às 22h

Parque Ecológico do Gama - Aberto todos os dias das 6h às 22h

Parque Ecológico do Lago Norte - Aberto todos os dias das 6h às 20h

Parque Ecológico Olhos d’água - Aberto todos os dias. Portão principal: 5h30 – 20h. Portões laterais: 6h – 18h

Parque Ecológico do Paranoá - Aberto todos os dias das 6h às 20h

Parque Ecológico Península Sul - Aberto todos os dias das 6h às 18h

Parque Ecológico do Riacho Fundo - Aberto todos os dias das 6h às 18h

Parque Ecológico Saburo Onoyama - Aberto todos os dias das 6h às 18h

Parque Ecológico Sucupira - Aberto todos os dias das 6h às 20h

Parque Ecológico Três Meninas - Aberto todos os dias das 6h às 19h

Parque Ecológico Veredinha - Aberto todos os dias das 6h às 18h