
O restante do corpo de Thalita Marques Berquó Ramos, 36 anos, foi encontrado enterrado em uma área de mata, no Parque Ezequias, no Guará 2. A mulher foi vítima de um crime brutal e, em 14 de janeiro, teve a cabeça e uma das pernas localizadas na Estação de Tratamento de Esgoto da Companhia Ambiental de Saneamento do DF (Caesb), na Avenida das Nações.
O Correio esteve no local e fez registros de onde os outros membros de Thalita foram desovados e enterrados em uma cova funda. O local fica dentro do parque. A 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) prendeu um homem e um adolescente, suspeitos pelo assassinato. O Correio apurou ainda que a polícia chegou ao local após um dos suspeitos indicar a posição. O restante dos membros da vítima estavam envoltos a um cobertor e foi necessária a ação de bombeiros para a escavação.
Em 14 de janeiro deste ano, um funcionário da Caesb localizou a cabeça da vítima com marcas de perfurações de faca. O supervisor do local foi notificado e acionou a 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) para registrar a ocorrência. No dia seguinte, 15 de janeiro, outra parte do corpo — uma perna — foi encontrada no mesmo local.
Segundo os exames periciais, Thalita teria sido submetida a agressões brutais antes de ser assassinada. As investigações apontam que ela pode ter sido espancada e, posteriormente, degolada e esquartejada. A cabeça da vítima apresentava seis facadas no rosto, além de um ferimento cuja origem ainda não foi totalmente esclarecida. O crânio também apresentava lesões e hematomas.