SAÚDE

Crise no atendimento de UTI pediátrico e neonatal no DF persiste

Cinco hospitais públicos e conveniados estão sem leito de UTI pediátrica ou neonatal, e outros seis oferecem apenas um leito cada

Hospitais com UTIs neonatais lotadas -  (crédito: Reprodução)
Hospitais com UTIs neonatais lotadas - (crédito: Reprodução)

O atendimento de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica e neonatal nas redes públicas e conveniadas de saúde enfrentam uma grave crise no Distrito Federal. De acordo com a Secretaria de Saúde (SES-DF), as taxas de leitos disponíveis nas unidades estão em carência, com a UTI pediátrica atingindo 97,87% de ocupação e a UTI neonatal 95,29%. Em comparação, os leitos de UTI adulta estão com uma taxa de ocupação um pouco menor, de 78,15%.

Cinco hospitais públicos conveniados estão sem qualquer leito de UTI pediátrica ou neonatal, e outros seis oferecem apenas um leito cada. Entre os hospitais com apenas um leito disponível estão o Hospital Regional de Sobradinho (HRS), o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), o Hospital Regional de Samambaia (HRSam), o Hospital Anna Nery e o Hospital Daher.

A principal causa dessa crise está na falta de profissionais especializados, principalmente os neonatologistas, para o atendimento de bebês. A SES-DF anunciou a contratação temporária de 50 médicos neonatologistas para tentar amenizar o problema. No entanto, a contratação tem sido mais difícil do que o esperado. Apesar da tentativa para atrair esses profissionais, incluindo a extensão do prazo para inscrição, apenas 13 das 50 vagas disponíveis foram preenchidas. O salário oferecido é de R$ 10 mil para uma carga horária de 20 horas semanais.

*Estagiária sob a supervisão de Márcia Machado

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postado em 03/04/2025 16:46 / atualizado em 03/04/2025 16:49
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