postado em 02/06/2025 08:45 / atualizado em 02/06/2025 23:20
Centro de Ensino Médio Asa Branca (CEMAB), em Taguatinga, funciona com 90% de adesão a greve - (crédito: Davi Cruz)
A greve dos professores da rede pública do Distrito Federal, iniciada nesta segunda-feira (2/6), teve forte adesão no Centro de Ensino Médio Asa Branca (CEMAB), em Taguatinga. Segundo o diretor da escola, André Luiz Correa, cerca de 90% dos docentes aderiram à paralisação. Ainda assim, o colégio permaneceu aberto e recebeu os alunos que compareceram.
Centro de Ensino Médio Asa Branca (CEMAB), em Taguatinga, funciona com 90% de adesão a greve
Davi Cruz
“A greve teve adesão parcial, embora com um percentual alto de adesão, mais ou menos uns 90%”, explicou o diretor ao Correio. De acordo com o professor, uma reunião foi realizada com todos os professores para organizar o funcionamento da escola e comunicar os estudantes sobre quais turmas teriam aulas.
Correa afirmou que apoia o movimento por melhorias salariais. “Eu apoio o movimento dos professores, afinal sou professor também e precisamos lutar por nossos direitos”, enfatizou.
Centro de Ensino Médio Asa Branca (CEMAB), em Taguatinga, funciona com 90% de adesão a greve
Davi Cruz
A escola segue com as portas abertas, mas com funcionamento limitado. “Os alunos que chegarem e o professor estiver aqui estão tendo a aula.”, explicou o gestor. Segundo ele, a grade está operando com 10% das atividades, tanto no turno matutino quanto no vespertino.
Centro de Ensino Médio Asa Branca (CEMAB), em Taguatinga, funciona com 90% de adesão à greve
Davi Cruz
Centro de Ensino Médio Asa Branca (CEMAB), em Taguatinga, funciona com 90% de adesão a greve nesta segunda-feira (2/6)
Davi Cruz
Mesmo com 90% de adesão à greve, o Centro de Ensino Médio Asa Branca permaneceu aberto e recebeu os alunos que compareceram
Davi Cruz
No Centro de Ensino Médio Elegante Branco, na Asa Sul, poucos alunos chegaram para assistir aula
Ed.Alves CB/DAPress
André relatou que o filho, André Guimarães Paiva, de 17 anos, já enfrentou uma greve no primeiro ano e, agora, novamente precisa lidar com a interrupção das aulas
Ed.Alves CB/DAPress
O Colégio Cívico-Militar (CED 7), em Ceilândia, amanheceu com as portas abertas nesta segunda-feira (2/5). Alguns professores aderiram à paralisação, mas parte do corpo docente manteve o cronograma escolar
Davi Cruz/CB/D.A Press
O vigilante Daniel de Sousa, de 51 anos, levou pessoalmente a filha Mariana Aparecida, de 17, até a escola para verificar se haveria aulas
Davi Cruz/CB/D.A Press
A greve dos professores foi declarada na terça-feira (27/5), durante assembleia da categoria
Ed Alves CB/DA Press
Os professores também reivindicam o dobro do percentual de titulação atualmente aplicado para professores com especialização, mestrado e doutorado. Hoje, os percentuais são, respectivamente, de 5%, 10% e 15% sobre o vencimento básico
Ed Alves CB/DA Press
Os profissionais entraram em greve em nome da campanha salarial e reivindicação de 19,8% de reajuste, além da reestruturação do plano de carreira, com diminuição do tempo para chegar ao topo da tabela salarial
Ed Alves CB/DA Press
A equipe do Correio segue acompanhando o impacto da paralisação nas demais escolas da rede pública do DF.
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