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As aves com pequenas alterações em um gene se mostraram altamente resistentes à doença, com nove em cada 10 não apresentando sinais de infecção quando expostas ao vírus. Segundo a pesquisa, divulgada nesta terça-feira (10/10), na revista Nature, o estudo é um o importante na geração de galinhas resistentes à influenza aviária. No entanto, ainda há muito trabalho a ser feito para que esses animais fiquem completamente resistentes ao patógeno da influenza A, enfatizam os autores.</p> <p class="texto">A equipe orientada por Mike McGrew, pesquisador do The Roslin Institute, na Escócia, usou a técnica CRISPR/Cas9 para editar o genoma de embriões de galinha e gerar animais com mutações específicas no gene ANP32A. Quando as aves editadas foram inoculadas com mil unidades infecciosas do vírus, dose equivalente à exposição no mundo real, apenas 10% foram infectadas e liberaram uma quantidade muito baixa de vírus em poucos dias.</p> <p class="texto">No entanto, quando submetidas a uma dose muito maior, de um milhão de unidades infecciosas, cinco das 10 aves foram infectadas, embora com uma carga viral muito inferior à observada nos animais do grupo de controle. As aves editadas no experimento não apresentaram efeitos adversos à saúde ou à produtividade da postura de ovos durante os mais de dois anos em que foram monitoradas. 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"Já tivemos algumas crises, algumas epidemias relacionadas à gripe aviária com uma taxa de letalidade que chegou a ser próxima de 10%, 20% dos pacientes contaminados. 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É por isso que essa nova abordagem é interessante, para reduzir o risco de surgimento de uma nova pandemia como a de H1N1."</p> <p class="texto"> <div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/ciencia-e-saude/2023/10/5132709-nova-especie-de-dinossauro-pescocudo-e-descoberta-na-espanha.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/10/10/i808735-30038217.jpeg?20231010120306" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ciência e Saúde</strong> <span>Nova espécie de dinossauro pescoçudo é descoberta na Espanha</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/ciencia-e-saude/2023/10/5132707-teorema-de-pitagoras-achado-em-tabuleta-de-1000-anos-antes-do-filosofo.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/10/10/i808783_30038204-30041639.jpeg?20231010135716" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ciência e Saúde</strong> <span>Teorema de Pitágoras achado em tabuleta de 1000 anos antes do filósofo</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/ciencia-e-saude/2023/10/5132703-criancas-com-autismo-e-tdah-sao-mais-afetadas-por-microplasticos.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/10/10/i808775-30038090.jpeg?20231010120108" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ciência e Saúde</strong> <span>Crianças com autismo e TDAH são mais afetadas por microplásticos</span> </div> </a> </li> </ul> </div><br /></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/10/10/1200x801/1_thomas_iversen_4w8fgdvyume_unsplash-30052108.jpg?20231010185951?20231010185951", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/10/10/1000x1000/1_thomas_iversen_4w8fgdvyume_unsplash-30052108.jpg?20231010185951?20231010185951", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/10/10/800x600/1_thomas_iversen_4w8fgdvyume_unsplash-30052108.jpg?20231010185951?20231010185951" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Isabella Almeida", "url": "/autor?termo=isabella-almeida" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "http://concursos.correioweb.com.br/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 5w4s22

Cientistas criam galinhas que são imunes ao vírus da gripe aviária 5e5141
H1N1

Cientistas criam galinhas que são imunes ao vírus da gripe aviária 1w2o1w

Resultado inédito abre caminho para a geração de animais que dificultem a replicação de vírus que podem causar uma nova pandemia, avaliam autores 1r6u2i

Pesquisadores das universidades de Edimburgo, na Escócia, e de Cambridge, na Inglaterra, criaram, de maneira inédita, galinhas geneticamente modificadas imunes à gripe aviária. As aves com pequenas alterações em um gene se mostraram altamente resistentes à doença, com nove em cada 10 não apresentando sinais de infecção quando expostas ao vírus. Segundo a pesquisa, divulgada nesta terça-feira (10/10), na revista Nature, o estudo é um o importante na geração de galinhas resistentes à influenza aviária. No entanto, ainda há muito trabalho a ser feito para que esses animais fiquem completamente resistentes ao patógeno da influenza A, enfatizam os autores.

A equipe orientada por Mike McGrew, pesquisador do The Roslin Institute, na Escócia, usou a técnica CRISPR/Cas9 para editar o genoma de embriões de galinha e gerar animais com mutações específicas no gene ANP32A. Quando as aves editadas foram inoculadas com mil unidades infecciosas do vírus, dose equivalente à exposição no mundo real, apenas 10% foram infectadas e liberaram uma quantidade muito baixa de vírus em poucos dias.

No entanto, quando submetidas a uma dose muito maior, de um milhão de unidades infecciosas, cinco das 10 aves foram infectadas, embora com uma carga viral muito inferior à observada nos animais do grupo de controle. As aves editadas no experimento não apresentaram efeitos adversos à saúde ou à produtividade da postura de ovos durante os mais de dois anos em que foram monitoradas. "A produção de galinhas transgênicas que inibem o vírus da influenza aviária (IAV) impediu a transmissão viral para aves vizinhas foi a primeira demonstração de que a engenharia genética poderia ser usada para introduzir resistência a doenças infecciosas em galinhas", enfatizam, no estudo, os autores.

Igor Marinho, infectologista do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), explica que o vírus é transmitido das aves para humanos, causando sintomas semelhantes a uma gripe, mas com risco de agravamento. "Pode causar uma síndrome gripal que leve a coriza, cefaleia e febre. Mas, em alguns casos, pode evoluir, causando sintomas mais graves, como falta de ar e até uma insuficiência respiratória grave que pode estar relacionada ao óbito", detalha.

Conforme o especialista, a taxa de letalidade é relativamente baixa. Porém, é preciso ficar de olho no agente infeccioso, alerta Marinho. "Já tivemos algumas crises, algumas epidemias relacionadas à gripe aviária com uma taxa de letalidade que chegou a ser próxima de 10%, 20% dos pacientes contaminados. É uma doença muito contagiosa uma vez que tem mutação do vírus."

De acordo com o artigo, qualquer infecção representa um risco devido ao potencial de replicação do micro-organismo. Quando testado nas galinhas geneticamente editadas, o patógeno adquiriu mutações que o ajudaram a utilizar duas proteínas para se replicar. Dessa forma, os autores sugerem que a edição e a eliminação adicionais de outros genes associados, o ANP32B e o ANP32E, também impediriam a replicação do vírus.

Em uma segunda etapa do experimento, eles editaram os três genes em células de galinha cultivadas em laboratório, e a replicação do vírus foi completamente bloqueada. Para os cientistas, isso sugere que a edição genômica de múltiplos genes pode ser necessária para criar animais completamente resistentes ao vírus da influenza A. A equipe planeja testar essa abordagem em galinhas vivas.

Conforme os autores, essa poderá ser uma alternativa viável para o combate à doença. A gripe aviária está amplamente dispersa na Ásia, na Europa, na África e nas Américas, representando uma ameaça para as espécies de aves selvagens, custos econômicos para os agricultores e um risco para a saúde humana. A vacinação das aves contra a doença não é viável, segundo especialistas.

Monitoramento 1ss45

Thiago Borba, veterinário em Brasília, explica que o controle da doença é feito por meio do monitoramento do contato com aves silvestres, da higienização do ambiente e do controle do trânsito de equipamentos e pessoas no ambiente em que há esses animais, como granjas e aviários. Para o profissional, a tecnologia apresentada na Nature deverá ajudar também no cuidado de outros bichos. "Com o avanço genético, poderemos produzir animais mais resistentes de qualquer espécie, com o intuito de garantir a produção de qualidade e resistente a muitas cepas já conhecidas", cogita.

Segundo o infectologista André Cortez, os vírus da gripe aviária são comparáveis aos que causaram a gripe espanhola no início do século 20, pois a doença provoca inflamação aguda nas vias aéreas superiores, podendo, em alguns casos, levar a problemas graves no pulmão e estar ligada a eventos cardiovasculares, como infarto. "Essa é uma razão importante para a vacinação em idosos", enfatiza.

Entre outras preocupações do especialista, está o potencial de causar pandemias devido a possíveis mutações. "Novas variações do vírus podem ter maior potencial patogênico ou causar pandemias. O desenvolvimento de aves geneticamente modificadas pode ser uma inovação tecnológica, pois reduz o risco de transmissão de vírus respiratórios dos animais para humanos e as perdas na produção alimentícia. Porém, devido à alta capacidade de mutação dos vírus, é vital o monitoramento epidemiológico molecular, visando a prevenção de novos surtos."

André Bon, infectologista do Hospital Brasília, da Rede Dasa, pontua que conseguir evitar a doença nos animais é uma boa forma de evitar crises de saúde humana.

"Desenvolver maneiras de ter animais criados em cativeiros e que não sejam suscetíveis a esses vírus torna menor a probabilidade desse vírus circular e, eventualmente, ar das aves para os seres humanos, levando a uma nova grande pandemia. É por isso que essa nova abordagem é interessante, para reduzir o risco de surgimento de uma nova pandemia como a de H1N1."

 


Mais Lidas 5f2u28

Estratégia promissora 5c6o1t

"Essa pesquisa vem, em um primeiro momento, ajudar a prevenir a disseminação em aves domesticadas. Se conseguirem fazer essa modificação em larga escala, atingir grandes produtores, você diminui a chance de infecção em seres humanos. O estudo mostra uma forma de combate, de limitar a transmissão. Acredito que seja uma coisa boa, mas ainda está em uma fase inicial e tem de ser aperfeiçoada. A gente também tem que lembrar que o agronegócio e a criação de aves movimenta milhões. Então, se um aviário tem uma doença dessa, que pode matar, o impacto econômico e social é gigantesco."

Werciley Vieira Júnior,
médico infectologista do
Hospital Santa Lúcia