{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/ciencia-e-saude/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/ciencia-e-saude/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/ciencia-e-saude/", "name": "Ciência e Saúde", "description": "Fique por dentro sobre as últimas novidades, pesquisas e análises ", "url": "/ciencia-e-saude/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/ciencia-e-saude/2023/10/5136494-brasil-tem-10-milhoes-de-criancas-com-catarata.html", "name": "Brasil tem 10 milhões de crianças com catarata", "headline": "Brasil tem 10 milhões de crianças com catarata", "description": "", "alternateName": "Problemas na visão", "alternativeHeadline": "Problemas na visão", "datePublished": "2023-10-22-0321:09:00-10800", "articleBody": "<p class="texto">Apesar de ser muito comum em pessoas com idade acima de 50 anos, a catarata não é uma doença que acomete apenas os adultos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a cada 3 mil crianças nascidas vivas, uma apresenta a doença. Para ter uma ideia, no Brasil, estima-se que cerca de 10 milhões de crianças tenham essa doença, conhecida como catarata infantil congênita.</p> <p class="texto">De acordo com o oftalmologista Thiago Pacini, essa condição pode interferir no desenvolvimento visual da criança. “Ao nascer, o bebê não tem a visão desenvolvida como a de um adulto e isso pode causar danos futuros caso não seja identificada e tratada imediatamente”, enfatiza o médico, que tem mais de 15 anos de experiência no tratamento da doença. “Isso pode ocorrer em qualquer época da vida e, quando acontece na infância, é denominada catarata infantil. Caso ela esteja presente desde o nascimento, chamamos de catarata congênita”, complementa.</p> <p class="texto">O especialista explica que a catarata ocorre quando o cristalino perde sua transparência. Esse cristalino é como se fosse uma lente transparente localizada dentro do olho, responsável por dar foco às imagens.</p> <p class="texto">Segundo Pacini, os fatores responsáveis são herança genética, infecção, problemas metabólicos, inflamações e até reações a medicamentos são alguns dos motivos que podem levar o recém-nascido a ter a patologia. “Existe a possibilidade de mãe desenvolver infecções como sarampo ou rubéola, por exemplo, durante a gravidez, e isso influenciar na catarata do bebê”, informa.</p> <p class="texto">O diagnóstico é feito por meio de teste do reflexo vermelho por um oftalmologista. Quando há uma alteração no reflexo vermelho, há suspeita de catarata infantil. Porém, nem sempre há a necessidade de tratamento. No entanto, em alguns casos, quando atrapalha a visão, é necessária a cirurgia que consiste em retirar o cristalino opaco e substituir por outro.</p> <p class="texto">De acordo com a idade e do caso, pode ser inserida uma lente intraocular na primeira cirurgia. Depois, são prescritos óculos para correção de grau elevado pela falta de cristalino.</p> <p class="texto"><strong>Detecção precoce</strong><br />Thiago Pacini recomenda exames anuais a partir dos sete anos. A detecção precoce é fundamental, pois a catarata infantil, se não tratada, pode levar à ambliopia (olho preguiçoso) e comprometer permanentemente a visão. Programas de triagem em escolas e unidades de saúde são essenciais para identificar casos precoces, permitindo uma intervenção rápida e adequada.</p> <p class="texto">Apesar dos desafios, avanços médicos têm proporcionado tratamentos eficazes para a catarata infantil. Cirurgias pediátricas especializadas, muitas vezes realizadas com técnicas minimamente invasivas, oferecem uma perspectiva positiva para crianças diagnosticadas com essa condição.</p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fmidias.correiobraziliense.com.br%2F_midias%2Fjpg%2F2023%2F10%2F22%2F1200x801%2F1_whatsapp_image_2023_10_22_at_20_55_48-30349354.jpeg", "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fmidias.correiobraziliense.com.br%2F_midias%2Fjpg%2F2023%2F10%2F22%2F1000x1000%2F1_whatsapp_image_2023_10_22_at_20_55_48-30349354.jpeg", "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fmidias.correiobraziliense.com.br%2F_midias%2Fjpg%2F2023%2F10%2F22%2F800x600%2F1_whatsapp_image_2023_10_22_at_20_55_48-30349354.jpeg" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Correio Braziliense", "url": "/autor?termo=correio-braziliense" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "http://concursos.correioweb.com.br/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 2v355

Brasil tem 10 milhões de crianças com catarata 193543
Problemas na visão

Brasil tem 10 milhões de crianças com catarata 396e9

Especialista recomenda que pais fiquem atentos, pois somente o teste do olhinho não é o suficiente para dar um diagnóstico preciso 1m3n2d

Apesar de ser muito comum em pessoas com idade acima de 50 anos, a catarata não é uma doença que acomete apenas os adultos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a cada 3 mil crianças nascidas vivas, uma apresenta a doença. Para ter uma ideia, no Brasil, estima-se que cerca de 10 milhões de crianças tenham essa doença, conhecida como catarata infantil congênita.

De acordo com o oftalmologista Thiago Pacini, essa condição pode interferir no desenvolvimento visual da criança. “Ao nascer, o bebê não tem a visão desenvolvida como a de um adulto e isso pode causar danos futuros caso não seja identificada e tratada imediatamente”, enfatiza o médico, que tem mais de 15 anos de experiência no tratamento da doença. “Isso pode ocorrer em qualquer época da vida e, quando acontece na infância, é denominada catarata infantil. Caso ela esteja presente desde o nascimento, chamamos de catarata congênita”, complementa.

O especialista explica que a catarata ocorre quando o cristalino perde sua transparência. Esse cristalino é como se fosse uma lente transparente localizada dentro do olho, responsável por dar foco às imagens.

Segundo Pacini, os fatores responsáveis são herança genética, infecção, problemas metabólicos, inflamações e até reações a medicamentos são alguns dos motivos que podem levar o recém-nascido a ter a patologia. “Existe a possibilidade de mãe desenvolver infecções como sarampo ou rubéola, por exemplo, durante a gravidez, e isso influenciar na catarata do bebê”, informa.

O diagnóstico é feito por meio de teste do reflexo vermelho por um oftalmologista. Quando há uma alteração no reflexo vermelho, há suspeita de catarata infantil. Porém, nem sempre há a necessidade de tratamento. No entanto, em alguns casos, quando atrapalha a visão, é necessária a cirurgia que consiste em retirar o cristalino opaco e substituir por outro.

De acordo com a idade e do caso, pode ser inserida uma lente intraocular na primeira cirurgia. Depois, são prescritos óculos para correção de grau elevado pela falta de cristalino.

Detecção precoce
Thiago Pacini recomenda exames anuais a partir dos sete anos. A detecção precoce é fundamental, pois a catarata infantil, se não tratada, pode levar à ambliopia (olho preguiçoso) e comprometer permanentemente a visão. Programas de triagem em escolas e unidades de saúde são essenciais para identificar casos precoces, permitindo uma intervenção rápida e adequada.

Apesar dos desafios, avanços médicos têm proporcionado tratamentos eficazes para a catarata infantil. Cirurgias pediátricas especializadas, muitas vezes realizadas com técnicas minimamente invasivas, oferecem uma perspectiva positiva para crianças diagnosticadas com essa condição.

Mais Lidas 5f2u28