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Isso ocorre porque o solo libera mais carbono ao ficar exposto quando a vegetação natural é retirada.</p> <p class="texto">Como consequência, eventos climáticos extremos, como secas e enchentes, podem se fortalecer ou ficar mais frequentes. “Ao introduzirmos um número limitado de espécies não nativas em uma determinada região, podemos, inadvertidamente, destruir a funcionalidade ecológica do ambiente, o que pode refletir na capacidade de fornecer nascentes de água, manter polinizadores para agricultura, controlar a umidade e o clima e influenciar o regime de chuvas”, alertaram os cientistas, em comunicado.</p> <p class="texto">Marco Moraes, geólogo, pesquisador de mudanças climáticas e autor do livro Planeta Hostil (Matrix Editora), ressalta que a introdução de espécies não-nativas pode ter um impacto significativo na biodiversidade e nos serviços ecossistêmicos. “Isso pode envolver desde microrganismos, como fungos e outros micróbios até peixes e animais maiores e espécies vegetais.”</p> <p class="texto">Para o especialista, o maior problema para o meio ambiente e para a própria sustentabilidade do agronegócio é a grande expansão das monoculturas. “Esse tipo de cultivo é totalmente artificial, dependendo do uso excessivo de agrotóxicos e fertilizantes, que contaminam os solos e os aquíferos naturais.” </p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/brasil/2024/05/6863565-video-mostra-momento-em-que-caminhao-tanque-explode-em-bh.html"> <amp-img src="https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2024/05/23/capa_em____6_-37358002.jpg?20240523184956" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Vídeo mostra momento em que caminhão-tanque explode em BH</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2024/05/6863564-policial-entra-com-arma-em-ressonancia-e-pistola-e-puxada-por-aparelho.html"> <amp-img src="https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2024/05/23/_1_166049-37364154.jpg?20240523184951" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Policial entra com arma em ressonância e pistola é puxada por aparelho</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2024/05/6863563-haddad-sobre-zema-me-pediu-pra-pagar-calote-que-bolsonaro-deu-nele.html"> <amp-img src="https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2024/05/22/whatsapp_image_2024_05_22_at_19_35_55-37338985.jpeg?20240522211415" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Haddad sobre Zema: 'Me pediu pra pagar calote que Bolsonaro deu nele'</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/05/23/1200x801/1_forest_fire-37372948.jpeg?20240524092559?20240524092559", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/05/23/1000x1000/1_forest_fire-37372948.jpeg?20240524092559?20240524092559", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/05/23/800x600/1_forest_fire-37372948.jpeg?20240524092559?20240524092559" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Isabella Almeida", "url": "/autor?termo=isabella-almeida" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 2z486y

Cientistas reforçam urgência de combater desmatamento e manter vegetação nativa 2m711s
Sustentabilidade

Cientistas reforçam urgência de combater desmatamento e manter vegetação nativa 5a3527

A conservação de áreas existentes de agricultura, pastagens e silvicultura é essencial para evitar a fragmentação, perda de biodiversidade e de habitat, degradação do solo e impactos nos serviços ecossistêmicos não climáticos 214856

 Diante dos frequentes recordes de temperatura, chuvas intensas em algumas regiões e seca em outras, cientistas destacam a importância da biodiversidade na mitigação das mudanças climáticas. Um trabalho feito por pesquisadores brasileiros e estrangeiros, e publicado, ontem, na revista BioScience, enfatiza que a conservação de áreas existentes de agricultura, pastagens e silvicultura é essencial para evitar a fragmentação, perda de biodiversidade e de habitat, degradação do solo e impactos nos serviços ecossistêmicos não climáticos. Além disso, a gestão aprimorada das áreas já utilizadas para atividades de agropecuária e florestais poderia sequestrar uma quantidade significativa de carbono adicional anualmente.

Os pesquisadores, de diversas instituições, destacaram seis questões-chave para amenizar as mudanças climáticas: conservação de estoques e sumidouros de carbono; restauração adequada de áreas degradadas; manutenção integrada de fauna e flora locais; investimento em mais produtividade agrícola em vez da devastação de novas áreas; incorporação de medidas práticas para sustentabilidade por empresas e instituições financeiras e a colaboração entre especialistas para alinhar políticas e ações necessárias.

O trabalho frisa que a troca de ecossistemas naturais por florestas plantadas pode aumentar as emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa. Isso ocorre porque o solo libera mais carbono ao ficar exposto quando a vegetação natural é retirada.

Como consequência, eventos climáticos extremos, como secas e enchentes, podem se fortalecer ou ficar mais frequentes. “Ao introduzirmos um número limitado de espécies não nativas em uma determinada região, podemos, inadvertidamente, destruir a funcionalidade ecológica do ambiente, o que pode refletir na capacidade de fornecer nascentes de água, manter polinizadores para agricultura, controlar a umidade e o clima e influenciar o regime de chuvas”, alertaram os cientistas, em comunicado.

Marco Moraes, geólogo, pesquisador de mudanças climáticas e autor do livro Planeta Hostil (Matrix Editora), ressalta que a introdução de espécies não-nativas pode ter um impacto significativo na biodiversidade e nos serviços ecossistêmicos. “Isso pode envolver desde microrganismos, como fungos e outros micróbios até peixes e animais maiores e espécies vegetais.”

Para o especialista, o maior problema para o meio ambiente e para a própria sustentabilidade do agronegócio é a grande expansão das monoculturas. “Esse tipo de cultivo é totalmente artificial, dependendo do uso excessivo de agrotóxicos e fertilizantes, que contaminam os solos e os aquíferos naturais.” 

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