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O disco que reinventou a carreira de Marisa Monte 6cg3z
Diversão e Arte

O disco que reinventou a carreira de Marisa Monte 2i3a4j

um foi lançado há 25 anos 3y352d

Em 2025, um dos álbuns mais emblemáticos da música brasileira contemporânea completa 25 anos: Memórias, Crônicas e Declarações de Amor, de Marisa Monte. Lançado em maio de 2000, o disco não apenas consolidou a artista como uma das vozes mais relevantes da MPB, mas também marcou uma virada estética e emocional em sua trajetória.

Naquele momento, Marisa já era um nome estabelecido. Vinha do sucesso de Barulhinho Bom (1996), que combinava registros ao vivo e de estúdio, e transitava com segurança entre a reverência aos mestres da música popular e experimentações tímidas. Com Memórias, no entanto, a artista deu um o além: trocou os arranjos grandiosos por construções mais sutis e íntimas, apostando numa sensibilidade que mais murmurava do que gritava.

O álbum trouxe ao centro composições que, apesar de simples na forma, revelavam um universo emocional complexo. Canções como “Amor I Love You”, “Não Vá Embora” e “Tema de Amor” deixaram de lado o virtuosismo para mergulhar na vulnerabilidade, na ternura e na melancolia do cotidiano. A produção minimalista, aliada a elementos de pop, eletrônica discreta e samba, criou uma atmosfera que ainda soa atual — um feito raro após duas décadas e meia.

O disco também foi terreno fértil para o florescimento da parceria com Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown, que anos depois daria origem aos Tribalistas. Embora os três já tivessem cruzado caminhos anteriormente, foi em Memórias que a química artística do trio ganhou contornos mais nítidos. A colaboração brilhou especialmente no hit “Amor I Love You”, que ousava ao incluir um trecho narrado de O Primo Basílio, de Eça de Queirós, criando um diálogo improvável entre literatura e pop.

Outras faixas assinadas pelo trio, como “Não É Fácil”, “Água Também é Mar” e “Para Ver as Meninas”, reforçaram a força dessa união criativa, antecipando a estética que os Tribalistas apresentariam formalmente ao público dois anos depois.

Mais do que um retrato da artista naquele momento, Memórias, Crônicas e Declarações de Amor se tornou um espelho da sensibilidade musical brasileira no início do século XXI. Sua influência reverbera ainda hoje em nomes como Céu, Rubel, Liniker, Anavitória e Tiago Iorc — artistas que também caminham entre o popular e o íntimo, entre o delicado e o ível.

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