{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/economia/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/economia/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/economia/", "name": "Economia", "description": "Medidas econômicas, finanças, negócios estão em destaque no Correio Braziliense ", "url": "/economia/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/economia/2024/01/6780564-mp-da-reoneracao-sera-tema-de-encontro-entre-liderancas-partidarias-e-pacheco.html", "name": "MP da reoneração será tema de encontro entre lideranças partidárias e Pacheco ", "headline": "MP da reoneração será tema de encontro entre lideranças partidárias e Pacheco ", "description": "", "alternateName": "LIDERANÇAS PARTIDÁRIAS", "alternativeHeadline": "LIDERANÇAS PARTIDÁRIAS", "datePublished": "2024-01-05T03:55:00Z", "articleBody": "<p class="texto">O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), deve aproveitar a presença de lideranças partidárias em Brasília na próxima semana para discutir a Medida Provisória 1.202/2023, que retoma a contribuição previdenciária sobre a folha de pagamentos para 17 setores da economia. Publicada no apagar das luzes de 2023, a MP foi mal recebida por boa parte dos congressistas, por acreditarem que o governo estaria afrontando o parlamento, ao revogar lei que havia prorrogado a desoneração até 2027, inclusive no mesmo dia em que foi promulgada.</p> <p class="texto">A reunião deve ocorrer na terça-feira (09/01), um dia após a cerimônia que marcará o primeiro ano dos ataques às instituições democráticas em 8 de janeiro de 2023. A consultoria legislativa do Senado prepara uma nota técnica que vai orientar a decisão de Pacheco entre acolher a MP ou devolvê-la sumariamente. Na última sexta-feira, quando tomou conhecimento da MP, o senador publicou em suas redes sociais que fará "uma análise apurada do teor da medida provisória" para verificar a sua constitucionalidade. Pacheco ressaltou que causou "estranheza" o fato de o governo desconstituir a decisão do Congresso Nacional sobre o tema.</p> <p class="texto">Entretanto, parlamentares próximos a Pacheco, além de técnicos, afirmam que a tendência é de que ele rejeite a medida. Antes disso, porém, tentará convencer o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a retirar da MP o item que trata da reoneração da folha de pagamentos. "Seria muito ruim para o governo se o Congresso devolvesse a MP", disse ao Correio um parlamentar da base aliada.</p> <p class="texto">Ao longo do ano ado, deputados e senadores aprovaram, a contragosto do governo, o Projeto de Lei que prorrogou até 2027 a desoneração da folha. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou integralmente o projeto, mas o Congresso derrubou o veto com ampla maioria. Ainda assim, o governo decidiu revogar a lei, a partir da publicação da Medida Provisória.</p> <ul> <li><a href="/politica/2023/12/6777613-setor-produtivo-reforca-criticas-contra-a-mp-da-reoneracao-da-folha.html#google_vignette">Setor produtivo reforça críticas contra a MP da reoneração da folha</a></li> <li><a href="/politica/2023/12/6777001-setor-produtivo-critica-mp-que-reonera-folha-de-pagamento.html">Setor produtivo critica MP que reonera folha de pagamento</a></li> <li><a href="/politica/2023/12/6777609-reoneracao-da-folha-entrara-em-vigor-a-partir-de-1-de-abril.html">Reoneração da folha entrará em vigor a partir de 1º de abril</a></li> </ul> <h3>Articulação</h3> <p class="texto">Apesar da dispersão provocada pelo recesso parlamentar, lideranças ligadas ao governo já iniciaram os trabalhos de convencimento para que a MP seja acolhida. "O governo tem sido cobrado pelo cumprimento da meta do déficit zero. Mas todo mundo também quer pagar menos impostos. A MP precisa ser discutida porque não se pode beneficiar 17 setores e criar problemas para o resto da sociedade e os outros setores produtivos", afirma o vice-líder do governo, Carlos Zaratitni (PT-SP).</p> <p class="texto">O parlamentar, que está em São Paulo, disse que ainda não recebeu orientação do governo em relação à MP, mas pessoalmente acredita que é necessário discutir a Medida Provisória e trabalhar pelo convencimento de seus colegas sobre a sua importância. "Existe um número grande de indústrias que não foram beneficiadas com a desoneração e que vão continuar pagando 20% sobre a folha", pondera.</p> <p class="texto">Ele salienta que as regras de tributação devem ser definidas para todos os setores. "Esses setores, que mais empregam, preferem recolher sobre o faturamento. Mas outros setores, que são menos intensivos em mão de obra, não irão aceitar se as regras mudarem", aponta. "Essa situação tem que ser resolvida. O que o governo está querendo agora é fazer uma transição, em que todos paguem na mesma condição", completa.</p> <p class="texto">Zarattini reforça que a desoneração tem sido uma das causas da queda na arrecadação da Previdência. "Caso ela permaneça, vai ser necessário rediscutir o financiamento da Previdência Social, porque cortar mais do aposentado é difícil." Além da reoneração, a MP estabelece extinção gradativa do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), que beneficia o setor. Outro item, prevê um limite para compensação de crédito tributário a ser aplicado no caso de empresas com direito a créditos em valores a partir de R$ 10 milhões.</p> <h3>Entidades pedem devolução </h3> <p class="texto">Entidades que representam o setor produtivo no Brasil uniram-se para pressionar o governo a desistir da Medida Provisória 1.202/2023, que prevê a reoneração gradual da folha de pagamentos para 17 setores da economia. Do contrário, esperam que o Congresso devolva a MP, já que os parlamentares acabaram de aprovar a prorrogação da desoneração.</p> <p class="texto">Em nota conjunta, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação Nacional do Transporte (CNT) dizem esperar "que o próprio governo reconsidere o envio da MP 1.202. E, caso não seja esse o entendimento, que o presidente do Congresso Nacional possa devolver a MP".</p> <p class="texto">As instituições dizem que receberam a MP com "surpresa e inconformismo". O empresariado argumenta que a reoneração aumenta os custos de empregar no Brasil e prejudica a competitividade do produto e do serviço brasileiros tanto no comércio internacional quanto no mercado interno. "A reoneração da folha de pagamentos aumenta o custo de empregar no Brasil e prejudica ainda mais a competitividade da indústria e do comércio, que já enfrentam concorrência desigual com as importações, em especial com o comércio eletrônico internacional, que não paga os mesmos tributos pagos pelo setor produtivo nacional. Uma situação que já nos impõe a necessidade de questionarmos judicialmente tal equívoco", aponta a nota.</p> <p class="texto">"Além de equivocada do ponto de vista econômico, a MP 1.202 anula decisões recentes do Congresso Nacional, que por duas vezes em 2023 decidiu pela manutenção da desoneração da folha de pagamento, tendo sido derrubado o veto da Presidência da República, numa demonstração inequívoca da vontade política", observam os empresários.</p> <p class="texto">Ao criticar a forma como o governo busca o equilíbrio fiscal, por meio do aumento de arrecadação apenas e não pela redução dos gastos, a nota diz que "o setor público precisa dar sua contribuição, reduzindo e tornando mais eficientes os seus gastos".</p> <p class="texto"> <div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/economia/2024/01/6780328-veja-quais-foram-os-carros-novos-mais-vendidos-de-2023.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/04/f4f4f4-33928352.jpg?20240104160414" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Economia</strong> <span>Veja quais foram os carros novos mais vendidos de 2023</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/economia/2024/01/6780242-brasil-quita-dividas-com-onu-e-recupera-direito-de-voto.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/07/17/moedas-28512092.jpg?20240423113706" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Economia</strong> <span>Brasil quita dívidas com ONU e recupera direito de voto</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/economia/2024/01/6780187-saque-aniversario-do-fgts-calendario-e-divulgado-pela-caixa.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/04/mufid_majnun_lvcjywuhqlg_unsplash-33924913.jpg?20240104145323" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Economia</strong> <span>Saque-aniversário do FGTS: confira o calendário divulgado pela Caixa</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/03/1200x801/1_pacheco_senado-33885052.jpg?20240103104821?20240103104821", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/03/1000x1000/1_pacheco_senado-33885052.jpg?20240103104821?20240103104821", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/01/03/800x600/1_pacheco_senado-33885052.jpg?20240103104821?20240103104821" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Edla Lula", "url": "/autor?termo=edla-lula" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 74t4a

MP da reoneração será tema de encontro entre lideranças partidárias e Pacheco 1p691w
LIDERANÇAS PARTIDÁRIAS

MP da reoneração será tema de encontro entre lideranças partidárias e Pacheco 1p691w

Sem solução para a situação da desoneração da folha de pagamentos, Congresso pode devolver medida do governo 4sh6p

O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), deve aproveitar a presença de lideranças partidárias em Brasília na próxima semana para discutir a Medida Provisória 1.202/2023, que retoma a contribuição previdenciária sobre a folha de pagamentos para 17 setores da economia. Publicada no apagar das luzes de 2023, a MP foi mal recebida por boa parte dos congressistas, por acreditarem que o governo estaria afrontando o parlamento, ao revogar lei que havia prorrogado a desoneração até 2027, inclusive no mesmo dia em que foi promulgada.

A reunião deve ocorrer na terça-feira (09/01), um dia após a cerimônia que marcará o primeiro ano dos ataques às instituições democráticas em 8 de janeiro de 2023. A consultoria legislativa do Senado prepara uma nota técnica que vai orientar a decisão de Pacheco entre acolher a MP ou devolvê-la sumariamente. Na última sexta-feira, quando tomou conhecimento da MP, o senador publicou em suas redes sociais que fará "uma análise apurada do teor da medida provisória" para verificar a sua constitucionalidade. Pacheco ressaltou que causou "estranheza" o fato de o governo desconstituir a decisão do Congresso Nacional sobre o tema.

Entretanto, parlamentares próximos a Pacheco, além de técnicos, afirmam que a tendência é de que ele rejeite a medida. Antes disso, porém, tentará convencer o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a retirar da MP o item que trata da reoneração da folha de pagamentos. "Seria muito ruim para o governo se o Congresso devolvesse a MP", disse ao Correio um parlamentar da base aliada.

Ao longo do ano ado, deputados e senadores aprovaram, a contragosto do governo, o Projeto de Lei que prorrogou até 2027 a desoneração da folha. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou integralmente o projeto, mas o Congresso derrubou o veto com ampla maioria. Ainda assim, o governo decidiu revogar a lei, a partir da publicação da Medida Provisória.

Articulação 492x3o

Apesar da dispersão provocada pelo recesso parlamentar, lideranças ligadas ao governo já iniciaram os trabalhos de convencimento para que a MP seja acolhida. "O governo tem sido cobrado pelo cumprimento da meta do déficit zero. Mas todo mundo também quer pagar menos impostos. A MP precisa ser discutida porque não se pode beneficiar 17 setores e criar problemas para o resto da sociedade e os outros setores produtivos", afirma o vice-líder do governo, Carlos Zaratitni (PT-SP).

O parlamentar, que está em São Paulo, disse que ainda não recebeu orientação do governo em relação à MP, mas pessoalmente acredita que é necessário discutir a Medida Provisória e trabalhar pelo convencimento de seus colegas sobre a sua importância. "Existe um número grande de indústrias que não foram beneficiadas com a desoneração e que vão continuar pagando 20% sobre a folha", pondera.

Ele salienta que as regras de tributação devem ser definidas para todos os setores. "Esses setores, que mais empregam, preferem recolher sobre o faturamento. Mas outros setores, que são menos intensivos em mão de obra, não irão aceitar se as regras mudarem", aponta. "Essa situação tem que ser resolvida. O que o governo está querendo agora é fazer uma transição, em que todos paguem na mesma condição", completa.

Zarattini reforça que a desoneração tem sido uma das causas da queda na arrecadação da Previdência. "Caso ela permaneça, vai ser necessário rediscutir o financiamento da Previdência Social, porque cortar mais do aposentado é difícil." Além da reoneração, a MP estabelece extinção gradativa do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), que beneficia o setor. Outro item, prevê um limite para compensação de crédito tributário a ser aplicado no caso de empresas com direito a créditos em valores a partir de R$ 10 milhões.

Entidades pedem devolução  694g10

Entidades que representam o setor produtivo no Brasil uniram-se para pressionar o governo a desistir da Medida Provisória 1.202/2023, que prevê a reoneração gradual da folha de pagamentos para 17 setores da economia. Do contrário, esperam que o Congresso devolva a MP, já que os parlamentares acabaram de aprovar a prorrogação da desoneração.

Em nota conjunta, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação Nacional do Transporte (CNT) dizem esperar "que o próprio governo reconsidere o envio da MP 1.202. E, caso não seja esse o entendimento, que o presidente do Congresso Nacional possa devolver a MP".

As instituições dizem que receberam a MP com "surpresa e inconformismo". O empresariado argumenta que a reoneração aumenta os custos de empregar no Brasil e prejudica a competitividade do produto e do serviço brasileiros tanto no comércio internacional quanto no mercado interno. "A reoneração da folha de pagamentos aumenta o custo de empregar no Brasil e prejudica ainda mais a competitividade da indústria e do comércio, que já enfrentam concorrência desigual com as importações, em especial com o comércio eletrônico internacional, que não paga os mesmos tributos pagos pelo setor produtivo nacional. Uma situação que já nos impõe a necessidade de questionarmos judicialmente tal equívoco", aponta a nota.

"Além de equivocada do ponto de vista econômico, a MP 1.202 anula decisões recentes do Congresso Nacional, que por duas vezes em 2023 decidiu pela manutenção da desoneração da folha de pagamento, tendo sido derrubado o veto da Presidência da República, numa demonstração inequívoca da vontade política", observam os empresários.

Ao criticar a forma como o governo busca o equilíbrio fiscal, por meio do aumento de arrecadação apenas e não pela redução dos gastos, a nota diz que "o setor público precisa dar sua contribuição, reduzindo e tornando mais eficientes os seus gastos".

 

Mais Lidas 5f2u28