
A companhia aérea Azul informou, nesta quarta-feira (28/5), que protocolou o pedido de Chapter 11 — equivalente à recuperação judicial, nos Estados Unidos. A recuperação contempla aproximadamente US$ 1,6 bilhão em financiamento durante o processo, eliminação de mais de US$ 2 bilhões em dívidas e previsão de até US$ 950 milhões em novos aportes de capital.
A companhia destaca que garantiu um financiamento DIP (Debtor-in-Possession Financing) de aproximadamente US$ 1,6 bilhão de parceiros financeiros, após celebrar "acordos de Apoio à
reestruturação".
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"Esses acordos marcam um o significativo na transformação do nosso negócio, pois nos permitirá emergir como líderes do setor nos principais aspectos da nossa atividade", afirma o CEO da Azul, John Rodgerson.
“Com uma abordagem colaborativa e o apoio dos nossos parceiros, tomamos a decisão estratégica de iniciar uma reestruturação financeira voluntária com um movimento proativo para otimizar a nossa estrutura de capital – que foi sobrecarregada pela pandemia da Covid-19, turbulências macroeconômicas e por problemas na cadeia de suprimentos da Aviação", acrescentou John.
Ao final do processo, está prevista a amortização do DIP com os recursos de uma oferta de subscrição de ações de até US$ 650 milhões, com garantia dos referidos investidores, além de um possível investimento adicional de até US$ 300 milhões por parte da United Airlines e American Airlines, sujeito a determinadas condições.
A Azul informou, ainda, a descontinuação de todas as projeções para 2025 diante do início do Chapter 11. A companhia continuará voando e operando normalmente. "Durante todo o processo de reestruturação, clientes, tripulantes e parceiros permanecem como prioridade da Azul", cita a empresa.
Com informações da Agência Estado*
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