
Bruno Henrique, atacante do Flamengo, a por uma investigação envolvendo uma suposta manipulação de resultado em partida do Campeonato Brasileiro de 2023. Na ocasião, o jogador recebeu um cartão amarelo contra o Santos no fim da partida.
No último domingo (20), portanto, o Fantástico teve o a informações exclusivas do caso e exibiu novas conversas sobre o caso com familiares na época.
Nas trocas de mensagens, é possível ver que o irmão, Wander, conversa, sem muitas palavras, com os pais e também reou as informações a um grupo de apostadores, que inclui parentes e amigos.
Fantástico exibe mensagens exclusivas da investigação contra Bruno Henrique, do Flamengo.
PF aponta que o jogador forneceu informações privilegiadas, readas pelo irmão a um grupo de apostadores, que inclui parentes e amigos.
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— LIBERTA DEPRE (@liberta___depre) April 21, 2025
Assim, nas conversas, é possível ver o irmão de Bruno Henrique conversando com a mãe que não estava conseguindo ter o ao quesito necessário para apostar. Além disso, as mensagens mostraram uma troca de emails e dados pessoais, para possivelmente abrir novas contas.
Vale ressaltar, portanto, que seis das contas investigadas na manipulação, foram criadas um dia antes da partida.
Caso Bruno Henrique
A Polícia Federal teve o a trocas de mensagens entre o atacante Bruno Henrique e seu irmão que levantaram suspeitas de manipulação. Num diálogo datado de 29 de agosto, Wander pergunta ao jogador sobre a quantidade de cartões recebidos no Campeonato Brasileiro. Bruno confirma que está pendurado e indica quando tomará o terceiro — que resulta na suspensão automática.
“Contra o Santos”, antecipa. Wander respondeu com a intenção de “guardar o dinheiro” para o “investimento de sucesso”. Trecho este considerado um dos principais indícios da articulação do esquema. A análise do celular do irmão revelou mais de quatro mil mensagens que levantaram suspeitas devido ao excesso de apagadas ou vazias, além de diálogos suspeitos.
Embora o inquérito esteja em andamento, a PF sinalizou fortes indícios de fraude esportiva e estelionato no caso. Entende-se, pelo relatório em análise, que Bruno Henrique forçou cartão para beneficiar o grupo de apostadores.
Nota da defesa do atacante
“O atleta Bruno Henrique é conhecido e respeitado por sua simplicidade e comprometimento com o esporte.
Nunca esteve envolvido em esquemas de apostas. Pelo contrário, acredita que o negócio de apostas deveria sofrer cada vez mais restrições pelas autoridades.
As distorções que estão sendo causadas pela interpretação e divulgação indevida de mensagens privadas, fora de contexto, serão esclarecidas no curso do processo.
O atleta confia que o Poder Judiciário oportunamente corrigirá a injustiça que está sendo cometida.”
Advogado se manifesta
O advogado de defesa do caso, Ricardo Pieri Nunes, ressaltou que as conversas de Whatsapp presentes no relatório estão fora de contexto.
“O atleta Bruno Henrique é conhecido e respeitado por sua simplicidade e comprometimento com o esporte. Nunca esteve envolvido em esquemas de apostas. Pelo contrário, acredita que o negócio de apostas deveria sofrer cada vez mais restrições pelas autoridades”, disse.
“As distorções que estão sendo causadas pela interpretação e divulgação indevida de mensagens privadas, fora de contexto, serão esclarecidas no curso do processo. O atleta confia que o Poder Judiciário oportunamente corrigirá a injustiça que está sendo cometida”, completou.
Próximos os no caso Bruno Henrique
O relatório da investigação conta com 84 páginas e foi entregue à Justiça na última semana. Assim, o Ministério Público do Distrito Federal (MPDF) informou que deve apresentar a denúncia formal, com base no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, contra o atleta até o fim de abril ou início de maio. Caberá à Justiça decidir se aceita a acusação e transforma o jogador em réu.
A PF também indiciou o irmão do atleta, Wander, a cunhada Ludmylla Araújo Lima, a prima de BH, Poliana Ester Nunes Cardoso. Outros seis amigos próximos do irmão também estão sob investigação: Claudinei Vitor Mosquete Bassan, Rafaela Cristina Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Max Evangelista Amorim e Douglas Ribeiro Pina Barcelos.
Por fim, o Flamengo informou, por meio de nota, que ainda não recebeu notificação oficial das autoridades e reforçou a defesa da presunção de inocência.
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