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Fantástico divulga mensagens exclusivas de caso envolvendo Bruno Henrique, do Flamengo

Bruno Henrique, atacante do Flamengo

Bruno Henrique, atacante do Flamengo -  (crédito: Marcelo Cortes/Flamengo)
Bruno Henrique, atacante do Flamengo - (crédito: Marcelo Cortes/Flamengo)

Bruno Henrique, atacante do Flamengo, a por uma investigação envolvendo uma suposta manipulação de resultado em partida do Campeonato Brasileiro de 2023.  Na ocasião, o jogador recebeu um cartão amarelo contra o Santos no fim da partida.

No último domingo (20), portanto, o Fantástico teve o a informações exclusivas do caso e exibiu novas conversas sobre o caso com familiares na época.

Nas trocas de mensagens, é possível ver que o irmão, Wander, conversa, sem muitas palavras, com os pais e também reou as informações a um grupo de apostadores, que inclui parentes e amigos.

Assim, nas conversas, é possível ver o irmão de Bruno Henrique conversando com a mãe que não estava conseguindo ter o ao quesito necessário para apostar. Além disso, as mensagens mostraram uma troca de emails e dados pessoais, para possivelmente abrir novas contas.

Vale ressaltar, portanto, que seis das contas investigadas na manipulação, foram criadas um dia antes da partida.

Caso Bruno Henrique

A Polícia Federal teve o a trocas de mensagens entre o atacante Bruno Henrique e seu irmão que levantaram suspeitas de manipulação. Num diálogo datado de 29 de agosto, Wander pergunta ao jogador sobre a quantidade de cartões recebidos no Campeonato Brasileiro. Bruno confirma que está pendurado e indica quando tomará o terceiro — que resulta na suspensão automática.

“Contra o Santos”, antecipa. Wander respondeu com a intenção de “guardar o dinheiro” para o “investimento de sucesso”. Trecho este considerado um dos principais indícios da articulação do esquema. A análise do celular do irmão revelou mais de quatro mil mensagens que levantaram suspeitas devido ao excesso de apagadas ou vazias, além de diálogos suspeitos.

Embora o inquérito esteja em andamento, a PF sinalizou fortes indícios de fraude esportiva e estelionato no caso. Entende-se, pelo relatório em análise, que Bruno Henrique forçou cartão para beneficiar o grupo de apostadores.

Nota da defesa do atacante

“O atleta Bruno Henrique é conhecido e respeitado por sua simplicidade e comprometimento com o esporte.
Nunca esteve envolvido em esquemas de apostas. Pelo contrário, acredita que o negócio de apostas deveria sofrer cada vez mais restrições pelas autoridades.

As distorções que estão sendo causadas pela interpretação e divulgação indevida de mensagens privadas, fora de contexto, serão esclarecidas no curso do processo.

O atleta confia que o Poder Judiciário oportunamente corrigirá a injustiça que está sendo cometida.”

Advogado se manifesta

O advogado de defesa do caso, Ricardo Pieri Nunes, ressaltou que as conversas de Whatsapp presentes no relatório estão fora de contexto.

“O atleta Bruno Henrique é conhecido e respeitado por sua simplicidade e comprometimento com o esporte. Nunca esteve envolvido em esquemas de apostas. Pelo contrário, acredita que o negócio de apostas deveria sofrer cada vez mais restrições pelas autoridades”, disse.

“As distorções que estão sendo causadas pela interpretação e divulgação indevida de mensagens privadas, fora de contexto, serão esclarecidas no curso do processo. O atleta confia que o Poder Judiciário oportunamente corrigirá a injustiça que está sendo cometida”, completou.

Próximos os no caso Bruno Henrique

O relatório da investigação conta com 84 páginas e foi entregue à Justiça na última semana. Assim, o Ministério Público do Distrito Federal (MPDF) informou que deve apresentar a denúncia formal, com base no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, contra o atleta até o fim de abril ou início de maio. Caberá à Justiça decidir se aceita a acusação e transforma o jogador em réu.

A PF também indiciou o irmão do atleta, Wander, a cunhada Ludmylla Araújo Lima, a prima de BH, Poliana Ester Nunes Cardoso. Outros seis amigos próximos do irmão também estão sob investigação: Claudinei Vitor Mosquete Bassan, Rafaela Cristina Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Max Evangelista Amorim e Douglas Ribeiro Pina Barcelos.

Por fim, o Flamengo informou, por meio de nota, que ainda não recebeu notificação oficial das autoridades e reforçou a defesa da presunção de inocência.

 

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RJ
postado em 21/04/2025 15:13
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