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A pesquisa Elas por elas, publicada em mar&ccedil;o deste ano, ouviu mil brasileiras, com mais de 18 anos e de todas as classes sociais, para entender suas percep&ccedil;&otilde;es e oferecer um espa&ccedil;o para compartilharem experi&ecirc;ncias, dificuldades e aspira&ccedil;&otilde;es.</p> <p class="texto">A MindMiners, empresa de tecnologia respons&aacute;vel pelo levantamento, aponta dados e relata a realidade das mulheres envolvendo trabalho e carreira, relacionamentos, fam&iacute;lia, maternidade, finan&ccedil;as, sa&uacute;de, empoderamento, autoestima, e quest&otilde;es culturais e sociais. Os dados confirmam a necessidade de mudan&ccedil;as tanto na sociedade quanto por parte do governo e das empresas recrutadoras.</p> <p class="texto">"Enquanto a maternidade for vista como um obst&aacute;culo &agrave; progress&atilde;o na carreira, n&atilde;o avan&ccedil;aremos como sociedade. 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Os dados constam na Pesquisa Nacional por Amostra por Domic&iacute;lio (Pnad).</p> <p class="texto">Apesar de serem maioria na popula&ccedil;&atilde;o (51,5%) &mdash; 6 milh&otilde;es de mulheres a mais do que homens (48,5%) &mdash;, elas encaram problemas estruturais como desigualdade salarial, falta de flexibilidade no trabalho, escassez de tempo, falta de apoio social e o limitado a oportunidades de crescimento profissional. No caso de m&atilde;es solo ou at&iacute;picas, com filhos neurodiversos, esses obst&aacute;culos s&atilde;o ainda maiores.</p> <h3>Jornada tripla</h3> <p class="texto">A empresa Welch's monitorou a rotina de mais de 2 mil m&atilde;es americanas, com filhos entre 5 e 12 anos de idade, e descobriu que a maioria trabalha entre 98 e 100 horas por semana, em m&eacute;dia, s&oacute; para cuidar da casa e das crian&ccedil;as. Essa jornada equivale a trabalhar em um turno de 14 horas, sete dias por semana. Ou seja, o mesmo que trabalhar em 2,5 empregos de 40 horas semanais.&nbsp;</p> <p class="texto">No Brasil, de acordo com o IBGE, as mulheres prestaram essas atividades quase o dobro de tempo do que os homens (21,3 horas contra 11,7 horas) em 2022. No caso de mulheres pretas ou pardas, o envolvimento com o trabalho dom&eacute;stico n&atilde;o remunerado foi maior em compara&ccedil;&atilde;o com as mulheres brancas (1,6 hora a mais).</p> <h3>Impacto global</h3> <p class="texto">Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; igualdade salarial entre homens e mulheres que exercem fun&ccedil;&otilde;es semelhantes, o F&oacute;rum Econ&ocirc;mico Mundial divulgou que o Brasil ocupa a 130&ordf; posi&ccedil;&atilde;o em um ranking com 153 pa&iacute;ses. 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A oferta de mais creches e escolas em tempo integral e a cria&ccedil;&atilde;o de uma licen&ccedil;a parental, por exemplo, permitiriam maior equil&iacute;brio entre trabalho e vida familiar. &Eacute; hora de tirar os direitos do papel.</p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/euestudante/2024/05/6855016-estudante-faz-vaquinha-para-participar-de-competicao-de-matematica-nos-eua.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/05/10/snapinsta_app_433187911_17895330287986907_5529893072018897086_n_1080-36981825.jpg" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>EuEstudante</strong> <span>Estudante faz vaquinha para participar de competição de matemática nos EUA</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/euestudante/concursos/2024/05/6854998-concurso-da-caixa-e-adiado-no-rio-grande-do-sul.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/05/10/fachada_da_caixa_economica_federal__foto_divulgacao_scaled-36980265.jpg?20240510185222" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Concursos</strong> <span>Concurso da Caixa é adiado no Rio Grande do Sul</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/euestudante/cultura/2024/05/6854993-estudantes-de-taguatinga-expoem-insatisfacoes-em-apresentacao-artistica.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/05/10/whatsapp_image_2024_05_10_at_17_21_55-36980060.jpeg?20240510185035" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Cultura</strong> <span>Projeto EducArte acolhe insatisfações de estudantes de Taguatinga</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": { "url": "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/05/11/675x450/1_dados___mulheres__maes_e_trabalhadoras_do_brasil-37008346.jpeg?20240512105949?20240512105949", "width": 820, "@type": "ImageObject", "height": 490 }, "author": [ { "@type": "Person", "name": "Marina Rodrigues - Especial para o Correio" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=http%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } } 6xl1d

Eu, Estudante 29715y

Filhos&Carreira

Sobrecarga e escassez de tempo: os desafios das mães trabalhadoras 3i5a53

Pesquisas revelam como a desigualdade de gênero afeta a realidade dessas mulheres e gera impactos na economia mundial 6r6b1g

Estudos nacionais e internacionais mostram as barreiras que existem para as mulheres que querem ingressar e ascender no mercado de trabalho. A pesquisa Elas por elas, publicada em março deste ano, ouviu mil brasileiras, com mais de 18 anos e de todas as classes sociais, para entender suas percepções e oferecer um espaço para compartilharem experiências, dificuldades e aspirações.

A MindMiners, empresa de tecnologia responsável pelo levantamento, aponta dados e relata a realidade das mulheres envolvendo trabalho e carreira, relacionamentos, família, maternidade, finanças, saúde, empoderamento, autoestima, e questões culturais e sociais. Os dados confirmam a necessidade de mudanças tanto na sociedade quanto por parte do governo e das empresas recrutadoras.

"Enquanto a maternidade for vista como um obstáculo à progressão na carreira, não avançaremos como sociedade. A ausência de políticas públicas, como creches íveis e horários flexíveis, dificulta a vida das mães trabalhadoras, forçando-as a priorizar carreira ou família. É essencial que as empresas reconheçam e apoiem as mães no mercado de trabalho", diz trecho da pesquisa.

Diretora de marketing da MindMiners, Danielle Almeida, defende transformações também nas instituições de ensino do país, agindo desde a infância. "Como mulher e mãe, acredito que, para combater o machismo enraizado na sociedade, é essencial uma abordagem multifacetada que inclua educação, conscientização e ação concreta nas escolas e nas instituições públicas e privadas. A responsabilidade de promover um país melhor e mais equânime para as mães recai sobre todos, incluindo empresas e marcas."

Valdo Virgo - Dados da pesquisa Elas por elas, da MindMiners, sobre as mães do Brasil.

Ocupação 1e118

No ano de 2023, houve recorde histórico na ocupação feminina no mercado de trabalho, que totalizou 43.380.636 mulheres — à frente de 2022, com 42.675.531. Os dados constam na Pesquisa Nacional por Amostra por Domicílio (Pnad).

Apesar de serem maioria na população (51,5%) — 6 milhões de mulheres a mais do que homens (48,5%) —, elas encaram problemas estruturais como desigualdade salarial, falta de flexibilidade no trabalho, escassez de tempo, falta de apoio social e o limitado a oportunidades de crescimento profissional. No caso de mães solo ou atípicas, com filhos neurodiversos, esses obstáculos são ainda maiores.

Jornada tripla l352i

A empresa Welch's monitorou a rotina de mais de 2 mil mães americanas, com filhos entre 5 e 12 anos de idade, e descobriu que a maioria trabalha entre 98 e 100 horas por semana, em média, só para cuidar da casa e das crianças. Essa jornada equivale a trabalhar em um turno de 14 horas, sete dias por semana. Ou seja, o mesmo que trabalhar em 2,5 empregos de 40 horas semanais. 

No Brasil, de acordo com o IBGE, as mulheres prestaram essas atividades quase o dobro de tempo do que os homens (21,3 horas contra 11,7 horas) em 2022. No caso de mulheres pretas ou pardas, o envolvimento com o trabalho doméstico não remunerado foi maior em comparação com as mulheres brancas (1,6 hora a mais).

Impacto global 29310

Em relação à igualdade salarial entre homens e mulheres que exercem funções semelhantes, o Fórum Econômico Mundial divulgou que o Brasil ocupa a 130ª posição em um ranking com 153 países. Os dados são do Global Gender Gap Report 2020 (Relatório Global sobre a Lacuna de Gênero, na tradução) e reafirmam o cenário desigual.

Nesse sentido, o Banco Mundial afirma que reduzir a desigualdade de gênero no mercado de trabalho aumentaria o Produto Interno Bruto (PIB) mundial em mais de 20%. Com isso, o crescimento global poderia dobrar na próxima década.

Avanços 3h233a

Neste Dia das Mães, é preciso refletir sobre os caminhos para avançar na inserção e no desenvolvimento das mulheres no mercado de trabalho. Além da participação da sociedade e das organizações, a promoção de políticas públicas por parte do Estado é fundamental. A oferta de mais creches e escolas em tempo integral e a criação de uma licença parental, por exemplo, permitiriam maior equilíbrio entre trabalho e vida familiar. É hora de tirar os direitos do papel.