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Larissa &eacute; servidora p&uacute;blica, trabalhando como assessora internacional na Ag&ecirc;ncia Brasileira de Promo&ccedil;&atilde;o Internacional do Turismo (Embratur), enquanto Renata integra o Servi&ccedil;o Brasileiro de Apoio &agrave;s Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) h&aacute; mais de 15 anos. Al&eacute;m da gradua&ccedil;&atilde;o completa, ambas t&ecirc;m mestrado no exterior com bolsa de estudos, e utilizaram essa experi&ecirc;ncia para desenvolver o projeto.&nbsp;&ldquo;A nossa bagagem acad&ecirc;mica e profissional foi fundamental para a cria&ccedil;&atilde;o da Alumna. N&oacute;s duas tivemos oportunidade de fazer mestrado no exterior e com bolsa de estudos. 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O objetivo do curso &eacute;, portanto, desenvolver compet&ecirc;ncias, conhecimentos e aprimorar a atua&ccedil;&atilde;o profissional das mulheres, com o e de uma mentora que j&aacute; tenha ado por experi&ecirc;ncias similares.&nbsp;</div> <h3>Troca de experi&ecirc;ncias&nbsp;</h3> <div>Ana Viana, 23 anos e formada em rela&ccedil;&otilde;es internacionais na UnB, fez parte da primeira turma de mentorandas da Alumna, em 2020. Durante a pandemia, momento em que ela decidiu fazer uma esp&eacute;cie de transi&ccedil;&atilde;o de carreira do setor p&uacute;blico, onde era estagi&aacute;ria, para a &aacute;rea corporativa.&nbsp;</div> <div>Hoje, Ana trabalha no Santander e defende que a experi&ecirc;ncia com a ONG a ajudou no planejamento da pr&oacute;pria carreira. &ldquo;Fazer a mentoria me ajudou no processo seletivo, porque a minha mentora sempre me acompanhou, me deu dicas, sugest&otilde;es de vagas, e as mulheres se apoiavam, o que deu um e bom; e o processo de mentoria estruturada de ter encontros, de ter uma pauta, foi muito boa para que eu pudesse me conhecer como profissional, identificar minhas for&ccedil;as e fraquezas.&rdquo;&nbsp;</div> <div>A oportunidade a ajudou a expandir os horizontes como profissional e pessoa. &ldquo;Pude entender como me posicionar no mercado como mulher, expandir meus horizontes em rela&ccedil;&atilde;o a at&eacute; onde eu posso chegar, as minhas capacidades e a tirar a s&iacute;ndrome de impostora, que eu sinto que prende, principalmente n&oacute;s, mulheres, porque acaba que n&atilde;o temos tanta coragem e &iacute;mpeto de alcan&ccedil;ar novas coisas em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; nossa carreira&rdquo;, compartilha.&nbsp;</div> <div> <div class="galeria-cb"> <amp-carousel class="carousel1" layout="fixed-height" height="300" type="slides"> <div class="slide"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/13/4-39952569.jpg" class="contain" layout="fill" alt="Ana Viana, 23 anos, fez parte da primeira turma de mentorandas da ONG em 2020 e Livya Bembem, 21, participou da mentoria da Alumna no primeiro semestre de 2024" width="685" height="470"></amp-img> <figcaption class="fonte"> Arquivo Pessoal - <b></b> </figcaption> </div> <div class="slide"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/10/ana_viana-39899484.jfif" class="contain" layout="fill" alt="Ana Viana fez parte da primeira turma de mentorandas da Alumna." width="685" height="470"></amp-img> <figcaption class="fonte"> Arquivo Pessoal - <b></b> </figcaption> </div> <div class="slide"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/10/livya_bembem-39899470.jfif?20240913222320" class="contain" layout="fill" alt="Livya Bembem foi mentorada no primeiro semestre de 2024." width="685" height="470"></amp-img> <figcaption class="fonte"> Arquivo Pessoal - <b></b> </figcaption> </div> <amp-embed width=100 height=100 type=taboola layout=responsive data-publisher='diariosassociados-correiobraziliense' data-mode='thumbnails-a-photogallery' data-placement='taboola-widget-0-photo-gallery AMP' data-target_type='mix' data-article='auto' data-url=''> </amp-embed> </amp-carousel> </div></div> <div>Tamb&eacute;m estudante de rela&ccedil;&otilde;es internacionais da UnB, Livya Bembem, 21 anos, foi uma das mentoradas pelo Alumna no primeiro semestre deste ano. Hoje, ela trabalha na Giz Brasil, ag&ecirc;ncia de coopera&ccedil;&atilde;o internacional alem&atilde;, e acredita que o programa teve forte influ&ecirc;ncia em sua forma&ccedil;&atilde;o profissional.&nbsp;&nbsp;</div> <div>A aluna reitera que as sess&otilde;es s&atilde;o bem estruturadas pelo programa, tendo materiais de apoio dispon&iacute;veis para as mentoradas. Al&eacute;m disso, ressalta a import&acirc;ncia das outras participantes para que seja criada uma rede de mulheres que se apoiam, mesmo ap&oacute;s seis meses do curso.&nbsp;&nbsp;</div> <div>&ldquo;Com minha mentora, pude entender mais sobre mundo corporativo, trocamos muitas experi&ecirc;ncias que me inspiram muito. Pude entender melhor como pensar a carreira que estou construindo de maneira mais estrat&eacute;gica e sempre buscar posi&ccedil;&otilde;es que fa&ccedil;am mais sentido para mim&rdquo;, compartilha Livya.</div> <h3>Evolu&ccedil;&atilde;o</h3> <div>Com a parceria, as fundadoras do Alumna se sentem orgulhosas pela repercuss&atilde;o do projeto, que chegou a ser finalista do Pr&ecirc;mio Led 2022. &ldquo;Ficamos felizes em compartilhar a nossa metodologia de trabalho com organiza&ccedil;&otilde;es diversas e que buscam promover a lideran&ccedil;a para mulheres, e temos grandes expectativas em rela&ccedil;&atilde;o ao futuro (da Alumna)&rdquo;, comemoram.&nbsp;</div> <div>Nesse tempo de exist&ecirc;ncia, a Alumna impactou cerca de 3 mil mulheres e, com esse crescimento, as criadoras t&ecirc;m expectativas ainda maiores: &ldquo;Esperamos expandir nosso alcance, impactando ainda mais mulheres universit&aacute;rias em todo o Brasil at&eacute; 2025, com a meta de alcan&ccedil;ar 10.000 mulheres.&rdquo;&nbsp;</div> <div>&ldquo;Queremos formar a pr&oacute;xima gera&ccedil;&atilde;o de mulheres l&iacute;deres, sem deixar ningu&eacute;m para tr&aacute;s, e observamos que muitas mulheres universit&aacute;rias, especificamente aquelas que se enquadram em grupos subrepresentados, enfrentavam barreiras para entrar no mercado de trabalho&rdquo;, relata Larissa.&nbsp;</div> <h3>Sobre o&nbsp;CWLN&nbsp;</h3> <div>O Columbia Women&rsquo;s Leadership Network (CWLN) surgiu de uma conversa entre Joyce Trindade, atual secret&aacute;ria municipal da Mulher do Rio de Janeiro, e Daniella Diniz, diretora de estudos de g&ecirc;nero na Universidade de Harvard. O CWLN foi pensado para ser um programa anual que avan&ccedil;aria especificamente mulheres do setor p&uacute;blico, de forma que atingissem cargos mais altos e trouxessem consigo mais mulheres ao alto escal&atilde;o. No entanto, logo entendeu-se que para que existisse transforma&ccedil;&otilde;es, seria necess&aacute;rio que o setor privado e o terceiro setor tamb&eacute;m fizessem parte do programa.</div> <div>Dessa forma, o CWLN ou a estimular a coopera&ccedil;&atilde;o entre os tr&ecirc;s setores, tamb&eacute;m aceitando participantes de outras &aacute;reas. Hoje, o CWLN conta com uma rede de quase 200 mulheres, entre conselheiras, integrantes de institui&ccedil;&otilde;es parceiras e participantes das quatro turmas que se formaram ao longo de cinco anos de programa.</div> <div><em>*Estagi&aacute;ria sob supervis&atilde;o de Marina Rodrigues</em></div> <div><em><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/euestudante/educacao-basica/2024/09/6942135-colegio-do-df-promove-jogos-escolares-adaptados-para-amenizar-calor.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/png/2024/09/13/criancas_galois-39952191.png?20240913220155" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Educação básica</strong> <span>Colégio do DF promove jogos escolares adaptados para amenizar calor</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/euestudante/cultura/2024/09/6942125-escola-publica-do-gama-apresenta-peca-antirracista-neste-fim-de-semana.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/13/whatsapp_image_2024_09_13_at_18_05_22-39951959.jpeg?20240914031718" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Cultura</strong> <span>Escola pública do Gama apresenta peça antirracista neste fim de semana</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/euestudante/ensino-superior/2024/09/6942064-entenda-como-foi-a-definicao-da-lista-triplice-para-a-reitoria-da-unb.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/13/fatima_souza__rozana_naves_e_marcio_muniz-39950080.jpg?20240914080637" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ensino superior</strong> <span>Entenda como foi a definição da lista tríplice para a Reitoria da UnB</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/euestudante/ensino-superior/2024/09/6942041-conselho-universitario-aprova-lista-triplice-para-reitoria-da-unb.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/13/whatsapp_image_at172625947966e4a11717829-39950109.jpeg?20240913211200" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ensino superior</strong> <span>Conselho Universitário aprova lista tríplice para Reitoria da UnB</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/euestudante/ensino-superior/2024/09/6941854-unb-sedia-encontro-nacional-dos-estudantes-indigenas-entre-a-quarta-16-9-e-a-sexta-19-9.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/13/whatsapp_image_2024_09_13_at_17_59_37-39948778.jpeg?20240913185939" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ensino superior</strong> <span>UnB sedia Encontro Nacional dos Estudantes Indígenas a partir de segunda-feira (16/9)</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/euestudante/concursos/2024/09/6941790-diplomata-da-dicas-para-ar-no-concurso-do-mre.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/13/raissa_guimaraes_carvalho-39945747.jpeg" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Concursos</strong> <span>Diplomata dá dicas para ar no concurso do MRE</span> </div> </a> </li> </ul> </div></em></div>", "isAccessibleForFree": true, "image": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fmidias.correiobraziliense.com.br%2F_midias%2Fjpg%2F2024%2F06%2F13%2F675x450%2F1_01-38044265.jpg", "width": 820, "@type": "ImageObject", "height": 490 }, "author": [ { "@type": "Person", "name": "Lara Costa*" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=http%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } } 631o6i

Eu, Estudante 29715y

oportunidade

ONG oferece formação inédita para lideranças femininas no Brasil 1k7064

Metodologia de mentoria desenvolvida pela ONG brasileira Alumna integrará o Columbia Women's Leadership Network (CWLN) 2025, voltado para capacitação de mulheres universitárias 6u4k40

A Alumna, organização não governamental (ONG) brasileira, em parceria com a Universidade de Columbia, nos EUA, apresentará sua metodologia de mentoria no programa Columbia Women’s Leadership Network (CWLN) 2025, reforçando o módulo de aconselhamento profissional. Pioneiro, o curso tem o objetivo de formar mulheres líderes no Brasil e é destinado a jovens que estão começando a carreira, especialmente as que fazem parte de grupos minorizados, incluindo mulheres negras e de baixa renda, bem como as que são as primeiras da família a ingressarem numa universidade e pessoas não binárias.

Visando estimular a parceria entre público, privado e o terceiro setor, a ideia do programa é formar uma rede de mulheres com diferentes trajetórias, que farão parte dos principais processos de tomada de decisão e implementação de políticas para a transformação do país. Os encontros de mentoria da Alumna serão individuais e on-line, com mentoras e mentoradas conectadas por um algoritmo próprio capaz de aproximar vivências semelhantes 

O CWLN é composto por módulos que incluem treinamento estratégico e atividades de networking, mesas redondas, seminários e sessões de mentoria. Todas as atividades são supervisionadas de perto, incluindo coordenação acadêmica e gestão local. O ciclo de mentorias mais recente é fruto de uma parceria com a marca Kérastase, da L’Oreal. 
Criado em 2018, o programa foi reformulado neste ano, sendo a primeira turma com 50% de ocupação de mulheres negras. A iniciativa é coordenada pela unidade do Rio de Janeiro, que é um dos 11 centros globais da universidade. Também chamados de Columbia Global Centers, são espaços de conhecimento disponíveis para educar e inspirar através de pesquisa, diálogo e ação. 
Antes da parceria com a Universidade de Columbia neste ano, a Alumna havia realizado 11 turmas de mentoria de forma independente, com cerca de 150 participantes cada. A mentoria ocorre de forma 100% virtual, por meio de uma plataforma chamada Mentorar, e atualmente conta com o patrocínio da L’Oreal. A ONG foi criada em 2019 pelas amigas Larissa Ushizima, 38 anos, e Renata Malheiros, 39, formadas em relações internacionais na Universidade de Brasília (UnB). A ideia surgiu em uma conversa um ano antes, quando elas decidiram realizar um projeto de impacto social que envolvesse educação e troca de experiências profissionais. 
e experiências profissionais. Larissa é servidora pública, trabalhando como assessora internacional na Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), enquanto Renata integra o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) há mais de 15 anos. Além da graduação completa, ambas têm mestrado no exterior com bolsa de estudos, e utilizaram essa experiência para desenvolver o projeto. “A nossa bagagem acadêmica e profissional foi fundamental para a criação da Alumna. Nós duas tivemos oportunidade de fazer mestrado no exterior e com bolsa de estudos. Sabemos da nossa posição de privilégio e do o que tivemos”, descreve Larissa. 

Realidade brasileira  17396m

As mulheres negras ocupam predominantemente posições de trabalho precárias e recebem salários menores que brancos e homens negros, de acordo com a mentora de carreiras Marcela Brito. Considerando gênero e raça, ela cita a pesquisa Mulheres Negras na Liderança, realizada pelo Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil e a 99jobs, na qual foram ouvidas 331 pessoas. Entre as participantes, 57% disseram não haver mulheres negras nas empresas onde trabalham, enquanto 70% afirmaram ter homens como chefes imediatos. O levantamento também revelou que 81% das empresas brasileiras têm, no máximo, 10% de mulheres negras em cargo de liderança. 
“Com os números preocupantes de pesquisas recentes, torna-se urgente fomentar redes de desenvolvimento profissional para a inclusão desses grupos no mundo do trabalho de maneira efetiva e adequada, ou seja, de modo que possam desempenhar atividades alinhadas e coerentes com suas formações e habilidades técnicas e socioemocionais. Esse tipo de iniciativa, certamente, traria benefícios no longo prazo e mudaria o desenho da estrutura do trabalho em âmbito regional e nacional”, afirma a especialista. 
Nesse contexto, as sessões de mentorias surgem como forma de combater essas desigualdades e obstáculos que persistem no caminho das mulheres no mercado de trabalho, com o apoio de uma rede feminina de trocas profissionais. O objetivo do curso é, portanto, desenvolver competências, conhecimentos e aprimorar a atuação profissional das mulheres, com o e de uma mentora que já tenha ado por experiências similares. 

Troca de experiências  3a6j4q

Ana Viana, 23 anos e formada em relações internacionais na UnB, fez parte da primeira turma de mentorandas da Alumna, em 2020. Durante a pandemia, momento em que ela decidiu fazer uma espécie de transição de carreira do setor público, onde era estagiária, para a área corporativa. 
Hoje, Ana trabalha no Santander e defende que a experiência com a ONG a ajudou no planejamento da própria carreira. “Fazer a mentoria me ajudou no processo seletivo, porque a minha mentora sempre me acompanhou, me deu dicas, sugestões de vagas, e as mulheres se apoiavam, o que deu um e bom; e o processo de mentoria estruturada de ter encontros, de ter uma pauta, foi muito boa para que eu pudesse me conhecer como profissional, identificar minhas forças e fraquezas.” 
A oportunidade a ajudou a expandir os horizontes como profissional e pessoa. “Pude entender como me posicionar no mercado como mulher, expandir meus horizontes em relação a até onde eu posso chegar, as minhas capacidades e a tirar a síndrome de impostora, que eu sinto que prende, principalmente nós, mulheres, porque acaba que não temos tanta coragem e ímpeto de alcançar novas coisas em relação à nossa carreira”, compartilha. 
Arquivo Pessoal -
Arquivo Pessoal -
Arquivo Pessoal -
Também estudante de relações internacionais da UnB, Livya Bembem, 21 anos, foi uma das mentoradas pelo Alumna no primeiro semestre deste ano. Hoje, ela trabalha na Giz Brasil, agência de cooperação internacional alemã, e acredita que o programa teve forte influência em sua formação profissional.  
A aluna reitera que as sessões são bem estruturadas pelo programa, tendo materiais de apoio disponíveis para as mentoradas. Além disso, ressalta a importância das outras participantes para que seja criada uma rede de mulheres que se apoiam, mesmo após seis meses do curso.  
“Com minha mentora, pude entender mais sobre mundo corporativo, trocamos muitas experiências que me inspiram muito. Pude entender melhor como pensar a carreira que estou construindo de maneira mais estratégica e sempre buscar posições que façam mais sentido para mim”, compartilha Livya.

Evolução r494e

Com a parceria, as fundadoras do Alumna se sentem orgulhosas pela repercussão do projeto, que chegou a ser finalista do Prêmio Led 2022. “Ficamos felizes em compartilhar a nossa metodologia de trabalho com organizações diversas e que buscam promover a liderança para mulheres, e temos grandes expectativas em relação ao futuro (da Alumna)”, comemoram. 
Nesse tempo de existência, a Alumna impactou cerca de 3 mil mulheres e, com esse crescimento, as criadoras têm expectativas ainda maiores: “Esperamos expandir nosso alcance, impactando ainda mais mulheres universitárias em todo o Brasil até 2025, com a meta de alcançar 10.000 mulheres.” 
“Queremos formar a próxima geração de mulheres líderes, sem deixar ninguém para trás, e observamos que muitas mulheres universitárias, especificamente aquelas que se enquadram em grupos subrepresentados, enfrentavam barreiras para entrar no mercado de trabalho”, relata Larissa. 

Sobre o CWLN  1z6g3o

O Columbia Women’s Leadership Network (CWLN) surgiu de uma conversa entre Joyce Trindade, atual secretária municipal da Mulher do Rio de Janeiro, e Daniella Diniz, diretora de estudos de gênero na Universidade de Harvard. O CWLN foi pensado para ser um programa anual que avançaria especificamente mulheres do setor público, de forma que atingissem cargos mais altos e trouxessem consigo mais mulheres ao alto escalão. No entanto, logo entendeu-se que para que existisse transformações, seria necessário que o setor privado e o terceiro setor também fizessem parte do programa.
Dessa forma, o CWLN ou a estimular a cooperação entre os três setores, também aceitando participantes de outras áreas. Hoje, o CWLN conta com uma rede de quase 200 mulheres, entre conselheiras, integrantes de instituições parceiras e participantes das quatro turmas que se formaram ao longo de cinco anos de programa.
*Estagiária sob supervisão de Marina Rodrigues

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