
Surfista de 37 anos, Steven Payne morreu após ser atacado por tubarão na praia de Wharton Beach, na Austrália. Considerada um paraíso para a prática do surf, as águas onde Payne foi atacado ficam a 800km da cidade australiana de Perth.
A namorada de Steven Payne presenciou o ataque do tubarão. Segundo informações do portal New York Post, equipes de resgate encontraram apenas a prancha de Steven. Os restos mortais dele, porém, ainda não foram encontrados.
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Ainda segundo o New York Post, a namorada de Payne e outras testemunhas afirmaram terem visto o surfista em perigo antes de ser puxado para baixo da água.
Outra testemunha, que presenciou o ataque, disse que o tubarão atacou Payne quando a água estava quase na altura do peito. “Ouvimos o grito e todos saíram da água… só restava uma prancha de surfe, flutuando (próximo à costa)”, disse.
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Uma jovem ou por um momento tenso durante eio turístico em Fernando de Noronha. Quando nadava no mar do arquipélago brasileiro, Emily Vasconcelos foi surpreendida ao deparar com um tubarão circulando bem próximo a ela. Reprodução/Instagram
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Em seu perfil no Instagram, ela compartilhou vídeo feito por seu marido com o flagra momento. "E na hora do desespero eu chutei o coitado. Agora estou sorrindo, mas na hora eu chorei", escreveu Emily na legenda do post. Reprodução/Instagram
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Um dos destinos paradisíacos do Brasil, a Ilha de Fernando de Noronha já foi conhecida como a “Ilha Maldita”. Saiba essa história curiosa. Imagem de DEZALB por Pixabay
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Localizado a uma distância de 545 quilômetros de Recife, a ilha de Fernando de Noronha serviu como um lugar onde diferentes prisões foram construídas ao longo de sua história. Imagem de Eduardo Domingos por Pixabay
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A intenção era manter pessoas isoladas, como exilados políticos, ciganos, combatentes da Revolução Farroupilha em 1844, prisioneiros da Revolução Praieira em 1849 e até mesmo capoeiristas, considerados arruaceiros no fim do século 19. Imagem de carlosemluz por Pixabay
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A ilha desempenhava um papel importante como uma espécie de prisão em um local estratégico entre a Europa e o "Novo Mundo". Imagem de Eduardo Domingos por Pixabay
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Nos séculos 19 e 20, Fernando de Noronha, conhecida também como a "ilha Fora do Mundo", abrigava prisões com celas estreitas que sequer protegiam contra o clima extremo do lugar. Divulgação Governo de Pernanbuco
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Essas prisões foram construídas pelos próprios presos. Homens eram acorrentados por bolas de ferro e sofriam tortura psicológica na Ilha Rata, que funcionava como uma espécie de solitária ao ar livre. Divulgação Governo de Pernanbuco
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Também houve a devastação de uma área para evitar que os detentos fugissem em jangadas feitas com troncos de árvores de mulungu. Divulgação Governo de Pernanbuco
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Os prisioneiros, sem perceber, não apenas cumpriam suas penas, mas também contribuíam para a história de uma ilha que foi encontrada em 1503 e depois deixada de lado por seus primeiros descobridores. Divulgação Governo de Pernanbuco
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O isolamento era tão intenso que os moradores locais não tinham conhecimento da independência do Brasil em 1822 e continuaram a erguer a bandeira portuguesa na Fortaleza dos Remédios por mais dois anos. Manuel Costa Unsplash
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Além dos portugueses, os holandeses, ses e italianos visitaram a ilha. Portugal só mostrou interesse novamente por Fernando de Noronha em 1737. Divulgação Governo de Pernanbuco
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Para consolidar o domínio sobre essas terras, a ilha foi convertida em uma prisão para pessoas condenadas a longas penas e ou a ser chamada de Colônia Correcional de Fernando de Noronha. Divulgação Governo de Pernanbuco
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As construções que existem hoje na Vila dos Remédios foram construídas por prisioneiros que também trabalhavam na agricultura, marcenaria, ferraria e sapataria. wikimedia commons Hudson Rodrigues Lima
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Essas construções começaram a ser erguidas no mesmo período, incluindo a Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, que foi construída em 1737. wikimedia commons Ednei Fialho Lopes
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Outro exemplo de construção da época é o sistema de defesa que inclui dez fortificações, sendo chamado de "o maior sistema de fortificação do século 18 no Brasil". Flickr Jorge from Brazil
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A Fortaleza de Nossa Senhora dos Remédios tem ruÃnas que ainda estão visÃveis no topo de uma colina, perto do centro histórico da Vila dos Remédios. flickr Mtur destinos
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Para conhecer o local, há um eio que se inicia no casarão colonial do Palácio de São Miguel que leva os visitantes a explorar outras construções históricas, incluindo a Aldeia dos Sentenciados. flickr mtur destinos
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Neste local, os presos com mau comportamento eram obrigados a ar a noite em camas de madeira ou leitos de pedra. Divulgação Governo de Pernanbuco
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As atuais ruínas do forte Forte de Nossa Senhora dos Remédios já foram usadas como prisão e, durante a Segunda Guerra Mundial, serviram de abrigo para soldados americanos. wikimedia commons Carlos Scorzato
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A prisão comum operou até 1938, quando a ilha foi transferida para o controle da União e se tornou o local do Presídio Político Federal. wikimedia commons Enrique Piñeiro
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Em 1938, o presidente Getúlio Vargas requisitou o arquipélago, que ou a abrigar cerca de 600 homens considerados subversivos, incluindo o guerrilheiro e poeta Carlos Marighella. Youtube/ CAR.BLOG.BR
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No entanto, em 1942, esses presos foram transferidos para a penitenciária de Ilha Grande, localizada em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. wikimedia commons Yasmin Rollemberg
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Após o Golpe Militar de 1964, que destituiu o presidente eleito João Goulart, o arquipélago ou a abrigar o Presídio Político Especial a partir de abril. Flickr Amom Mandel Lins
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Durante o breve perÃodo em que essa nova forma de prisão foi utilizada em Noronha, de 1964 a 1967, 34 prisioneiros foram enviados para lá, incluindo o então governador de Pernambuco, Miguel Arrais, que ficou detido na ilha por 11 meses antes de ser exilado na Argélia. DomÃnio público / Acervo Arquivo Nacional
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A ilha voltou a fazer parte de Pernambuco após a promulgação da Constituição de 1988, que encerrou o status de Território Federal de Fernando de Noronha. Acervo ICMBio
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Por fim, Miguel Arrais se tornou novamente governador de Pernambuco e tomou posse no mesmo lugar onde anteriormente havia sido preso na ilha. Divulgação Governo de Pernanbuco
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Hoje, a ilha de Fernando de Noronha é um dos destinos turísticos mais famosos do Brasil e abriga algumas das praias mais bonitas do mundo! Snow-surf - Wikimédia Commons
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Tubarão-tigre abocanhou câmera de mergulhadores Reprodução/Instagram (@andrea_ramos_nascimento)
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Um vídeo impressionante que mostra um tubarão-baleia gigante nadando ao lado de um homem no sul de Ilhabela, no Litoral Norte de São Paulo, viralizou nas redes sociais. montagem/reprodução redes sociais
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O animal foi visto em dois dias seguidos — terça (3/3) e quarta (4/3) — e registrado em imagens feitas por Marcos Cará, do projeto Maremar, e Thiago Veras, do projeto Baleia à Vista. reprodução/redes sociais
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O tubarão-baleia (Rhincodon typus) é considerado o maior peixe do mundo, podendo atingir quase 20 metros de comprimento. pixabay
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Segundo o pesquisador Julio Cardoso, o exemplar avistado ao lado do banhista devia ter entre 9 e 11 metros. reprodução/redes sociais
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Ao menos oito tubarões-baleia já foram avistados no Litoral Norte paulista, de acordo com pesquisadores. Volker Lekies/Pixabay
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“Havia registros no ado para este período, que seria normalmente a época de março, abril, até maio, que eles costumam aparecer por aqui, e estão buscando se alimentar, estão buscando a área de alimentação”, revelou Julio. wikimedia commons/creative commons/Akasmita
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Esses tubarões são muito dóceis, o que pode atrair mergulhadores interessados em vê-los de perto. "[...] É um 'gigante gentil'. Eles são muito tranquilos”, explicou o pesquisador. Saiba mais sobre os tubarões-baleia! naushad mohamed/Unsplash
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O tubarão-baleia é encontrado em águas tropicais e subtropicais ao redor do mundo, preferindo temperaturas entre 21°C e 30°C. wikimedia commons/Shiyam ElkCloner
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Apesar de seu tamanho impressionante, o tubarão-baleia é um animal inofensivo para os humanos, e se alimenta principalmente de plâncton, pequenos peixes e crustáceos. Olga ga/Unsplash
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Sua boca pode chegar a 1,5 metros de largura, e ele filtra sua comida através de estruturas especializadas chamadas "branquispinhas", que retêm partículas enquanto a água é expelida. Matthew T Rader, MatthewTRader.com, License CC-BY-SA
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Seu corpo é alongado e coberto por uma pele grossa repleta de manchas brancas distribuÃdas em padrões únicos, que funcionam como uma "impressão digital" para identificação individual. Alain BERGER/Pixabay
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Sua barriga é branca, e sua pele, que pode ter até 15 centímetros de espessura, é coberta por pequenos dentículos dérmicos que reduzem o atrito na água. wikimedia commons/creative commons/Arturo de Frias Marques
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Os tubarões-baleia são conhecidos por realizar longas migrações em busca de comida, seguindo os ciclos de reprodução de plâncton e cardumes de pequenos peixes. wikimedia commons/Fotografía propia tomada en Maldivas
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Eles costumam ser mais encontrados em locais como o Golfo do México, Filipinas, Indonésia, Austrália e Ilhas Galápagos. noaa/FGBNMS/Eckert
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Apesar de serem solitários na maior parte do tempo, é comum que esses animais se reúnam em determinadas épocas do ano para se alimentar em grandes concentrações. Jeremy Bishop/Unsplash
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Esses encontros ocorrem, por exemplo, na costa de Belize e no arquipélago de Seychelles (foto). wikimedia commons/creative commons/Tobias Alt, Tobi 87
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A reprodução do tubarão-baleia ainda é pouco compreendida, mas sabe-se que as fêmeas são ovovivíparas, ou seja, os embriões se desenvolvem dentro dos ovos dentro do corpo da mãe até estarem prontos para nascer. simone saponetto/Pixabay
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Estima-se que uma única fêmea possa carregar centenas de filhotes em diferentes estágios de desenvolvimento. wikimedia commons/Abe Khao Lak
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Infelizmente, o tubarão-baleia está classificado como "em perigo" pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). flickr - Tchami
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Suas principais ameaças incluem a pesca incidental, colisões com embarcações, degradação de habitats e mudanças climáticas. Em algumas regiões, ele é caçado por sua carne, barbatanas e óleo de fígado. wikimedia commons/creative commons
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Além disso, sua lenta taxa de reprodução torna a espécie particularmente vulnerável à exploração humana. wikimedia commons/creative commons/MarAlliance2018
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Esforços de conservação têm sido implementados para proteger o tubarão-baleia, incluindo a criação de áreas marinhas protegidas, regulamentações de pesca e programas de ecoturismo sustentável. wikimedia commons/ Zac Wolf
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Em muitos lugares, como nas Filipinas, México e Austrália, o mergulho com tubarões-baleia tornou-se uma atração turística popular, gerando renda para comunidades locais e incentivando a preservação da espécie. wikimedia commons/creative commons/Crystaldive