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Marinha defende amplo debate sobre PEC que pretende 'privatizar' praias 4b3xv
FORÇAS ARMADAS

Marinha defende amplo debate sobre PEC que pretende 'privatizar' praias x4a1m

Marinha brasileira reforçou que terrenos são de propriedade e gestão da União, assim como essenciais para a "soberania nacional" 3b496u

A Marinha do Brasil afirmou que o território litorâneo, que pode ser privatizado com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), é essencial para a “defesa da soberania nacional” e defendeu um amplo debate sobre o tema. Em nota, publicada na última terça-feira (28/5), a força ainda disse que o debate é importante para entender o valor dos terrenos da Marinha.

“Essas áreas são pilares essenciais para a defesa da soberania nacional, o desenvolvimento econômico e a proteção do meio ambiente, tendo em vista a diversidade de ecossistemas, a importância das atividades econômicas relacionadas aos ambientes marinho e fluviolacustre, além da necessária proteção de 8,5 mil quilômetros de litoral, a partir do adequado preparo e emprego da MB em nossa Amazônia Azul”, escreve o texto.

Nas últimas semanas, o assunto ganhou os holofotes do debate político nas redes sociais, em especial após a atriz Luana Piovani e o jogador de futebol Neymar trocarem “farpas” pelo assunto. 

Na verdade, a PEC trata de áreas à beira-mar que são chamadas de “terrenos de marinha”, que são faixas que começam 33 metros depois do ponto mais alto da maré, onde geralmente estão situados empreendimentos imobiliários como hotéis e bares. Na prática, os terrenos não correspondem à faixa de areia e ao mar, que continuariam públicos.

A Marinha explica que as áreas estão estabelecidas desde 1831 como propriedades da União, e compreendem a costa marítima, margens de rios e lagoas, manguezais, apicuns, além das que contornam as ilhas costeiras e oceânicas.

“A MB reitera que as dimensões continentais do Brasil e complexidade de sua sociedade requerem o amplo debate em torno do tema, a partir da participação de toda sociedade, a fim de garantir a análise pormenorizada de aspectos regionais que permitam o tratamento diferenciado e inclusivo, além do enfoque estratégico da soberania nacional”, completa o texto.

Atualmente, a União permite que pessoas e empresas usem os “terrenos de marinha”, desde que os empreendimentos paguem impostos específicos. A PEC prevê a autorização para a venda das áreas, fazendo com que os lotes deixem de ser compartilhados entre o governo brasileiro e quem os ocupa, assim, o espaço teria apenas um dono.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que o tema será avaliado “com prudência”. O senador ressaltou que a PEC vai ar primeiro pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que possui autonomia sobre a evolução da pauta, mas garantiu que o Congresso terá “toda a cautela com o tema”.

“O que eu posso garantir, como presidente, é que não vai ser pautado da noite para o dia. Nem haverá nenhum tipo de açodamento para poder atropelar o amadurecimento desse problema, especialmente porque se trata de uma alteração constitucional”, disse. 

Leia a nota da Marinha do Brasil 273i2g

"A Marinha do Brasil (MB) esclarece que os “terrenos de marinha” são áreas litorâneas que não pertencem à MB. Estas áreas, estabelecidas desde 1831, são propriedades da União, conforme previsto no inciso VII do Art. 20 da Constituição Federal de 1988, combinado com o Art. 2º do Decreto-Lei nº 9.760/1946, e compreendem áreas localizadas na costa marítima, margens de rios e lagoas — até onde houver influência das marés —, manguezais, apicuns, além das que contornam ilhas costeiras e oceânicas.

Dessa forma, a MB ressalta que a Secretaria do Patrimônio da União (SPU), órgão do Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos, é responsável pela gestão do Patrimônio da União, incluindo os terrenos de marinha e as praias marítimas e fluviais, que constituem não apenas uma questão istrativa, mas patrimônio essencial para a salvaguarda dos interesses nacionais e do desenvolvimento sustentável do Brasil.

O debate em torno da Proposta de Emenda Constitucional nº 03/2022, que prevê a transferência de domínio da faixa costeira, é essencial para compreender o valor dos terrenos de marinha. Essas áreas são pilares essenciais para a defesa da soberania nacional, o desenvolvimento econômico e a proteção do meio ambiente, tendo em vista a diversidade de ecossistemas, a importância das atividades econômicas relacionadas aos ambientes marinho e fluviolacustre, além da necessária proteção de 8.500 km de litoral, a partir do adequado preparo e emprego da MB em nossa Amazônia Azul.

Por fim, a MB reitera que as dimensões continentais do Brasil e complexidade de sua sociedade requerem o amplo debate em torno do tema, a partir da participação de toda sociedade, a fim de garantir a análise pormenorizada de aspectos regionais que permitam o tratamento diferenciado e inclusivo, além do enfoque estratégico da soberania nacional".

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