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Os resultados da pesquisa reforçam que o chamado “viés de autoridade” tem impacto relevante no compartilhamento da desinformação. De acordo com os dados, uma a cada seis pessoas compartilhariam a informação falsa mesmo sabendo que não se trata de conteúdo verdadeiro.</p> <p class="texto">De acordo com os pesquisadores, a mera identificação da autoria da mensagem faz com que o público acredite mais facilmente no conteúdo e, consequentemente, o compartilhe. Além disso, conteúdos em vídeo têm mais chance de serem reados pelos usuários. A taxa média de tendência de compartilhamento de conteúdos reconhecidos como falsos no WhatsApp ficou em 8%. 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Fake news sobre política gera maior reação no cérebro 692e3z aponta estudo
Eleições 2024

Fake news sobre política gera maior reação no cérebro, aponta estudo 3j246w

Trabalho realizado por pesquisadores da UnB e do IDP aponta que uma a cada seis pessoas compartilharia desinformação mesmo sabendo que se trata de conteúdo falso a3yf

Um estudo inédito feito por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto de Direito Público (IDP) aponta que fake news que envolvem política e religião geram maior reação no cérebro e têm mais chances de serem compartilhadas pelas pessoas. Os resultados da pesquisa reforçam que o chamado “viés de autoridade” tem impacto relevante no compartilhamento da desinformação. De acordo com os dados, uma a cada seis pessoas compartilhariam a informação falsa mesmo sabendo que não se trata de conteúdo verdadeiro.

De acordo com os pesquisadores, a mera identificação da autoria da mensagem faz com que o público acredite mais facilmente no conteúdo e, consequentemente, o compartilhe. Além disso, conteúdos em vídeo têm mais chance de serem reados pelos usuários. A taxa média de tendência de compartilhamento de conteúdos reconhecidos como falsos no WhatsApp ficou em 8%. Quando a fake news é distribuída em forma de card, as chances sobem para 10%, e disparam para 31,75% quando estão na forma de vídeo.

Foram avaliadas 84 pessoas, que tiveram sua atividade cerebral monitorada por meio de um equipamento de eletroencefalograma (EEG). Os pesquisadores também utilizaram o software RealEye para registrar o movimento dos olhos. O grupo escolhido para a pesquisa foi determinado a partir da diversidade de gênero, idade, posicionamento político e nível educacional, para entender o impacto das fake news em diferentes indivíduos.

Os participantes do estudo foram submetidos a três diferentes blocos de conteúdos. No primeiro, foram expostos a quatro mensagens de WhatsApp, sendo duas com indicação da fonte da informação e duas sem qualquer fonte. No segundo bloco, foram quatro cards gráficos e, no terceiro bloco, assistiram a três vídeos produzidos por parlamentares, com um minuto de duração cada vídeo. Após a exposição aos conteúdos, os voluntários foram questionados sobre o impacto dos conteúdos e se compartilhariam ou não o material.

Durante a visualização dos conteúdos, os participantes tiveram as ondas cerebrais Theta, Beta, Alpha, Delta e Gamma monitoradas, assim como o movimento dos olhos, para avaliar quais foram os principais pontos de atenção. A pesquisa demonstrou que os vídeos desinformativos, por sua natureza multimídia, têm uma capacidade maior de engajar a audiência, tanto no nível cognitivo quanto no afetivo.

Esse formato combina imagens, sons e narrativas de forma a criar um impacto mais profundo, como foi demonstrado pelos picos de atividade nas ondas cerebrais beta e gama dos participantes durante a exposição aos vídeos.

Um dos integrantes da equipe que realizou o estudo, José Jance Grangeiro, jornalista, advogado e pesquisador do Mestrado em Comunicação Digital (IDP) e do Doutorado em Direito (UnB) ressalta o impacto dos vídeos na difusão de desinformação. “Os vídeos estimulam diversas áreas do cérebro simultaneamente, o que intensifica a retenção e o impacto emocional da mensagem”, comentou.

“A pesquisa comprovou que de fato existem gatilhos mentais que estão representados nas ondas (cerebrais). A desinformação consegue abrir portas no seu cérebro, reforçar estereótipos religiosos, políticos e, mesmo que se reconheça aquela informação como falsa, ela é compartilhada, pois a pessoa precisa ter uma recompensa social… Desinformação traz um impacto significativo no cérebro das pessoas, elas acreditando ou não. Mesmo quem não acreditou, ficou reflexivo sobre o tema ou em dúvida da própria realidade”, destacou Jance ao Correio.

Os pesquisadores pensam em aprofundar ainda mais os estudos. “A desinformação é um dos elementos do ‘tecnoautoritarismo’, quando agentes do Estado tentam utilizar as tecnologias de informação e de dados ou as plataformas de rede social para aumentar ou diminuir os direitos das pessoas”, completou o pesquisador.

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