{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/politica/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/politica/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/politica/", "name": "Política", "description": "Governo Lula, Congresso, Judiciário: as notícias para ficar bem informado sobre os Três Poderes ", "url": "/politica/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/politica/2025/01/7041641-big-techs-ignoram-debate-sobre-regulacao-proposto-pela-agu.html", "name": "Big techs ignoram debate sobre regulação proposto pela AGU", "headline": "Big techs ignoram debate sobre regulação proposto pela AGU", "description": "", "alternateName": "redes sociais", "alternativeHeadline": "redes sociais", "datePublished": "2025-01-23T03:30:00Z", "articleBody": "<p class="texto">As <a href="/mundo/2025/01/7041455-mudancas-na-politica-da-meta-permitem-discursos-de-odio.html">big techs</a> não responderam ao convite da Advocacia-Geral da União (AGU) para que particiem, ontem, da audiência pública convocada pelo governo para debater a regulamentação das redes sociais no Brasil. O encontro recebeu mais de 200 inscrições de representantes de entidades governamentais e da sociedade civil ligadas ao tema. As grandes plataformas, porém, não deram nenhuma explicação aos anfitriões sobre o motivo do não comparecimento.</p> <p class="texto"><strong><a href="https://whatsapp.com/channel/0029VaB1U9a002T64ex1Sy2w">Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular</a></strong></p> <p class="texto">O advogado-geral da União, Jorge Messias, minimizou a ausência e disse que o governo continua aberto ao diálogo sobre regulamentação e moderação de conteúdos nas redes. "Eles (as big techs) têm o direito de vir ou não vir. Não vieram, mas podem mandar subsídios até sexta-feira" disse, após reafirmar que "o governo brasileiro continuará dialogando com todas plataformas, como sempre fez".</p> <p class="texto">Para o ministro, o objetivo do governo é "encontrar uma solução que dê segurança a todos os brasileiros". Sobre a ausência da Meta — dona do Facebook, do Instagram e do WhatsApp —, que anunciou, há duas semanas, o fim dos mecanismos de checagem de fatos e de moderação de conteúdo, Messias disse que não compromete o debate.</p> <p class="texto">"As portas da AGU e do governo federal estão sempre abertas para dialogar com todas as empresas que aqui participem do ambiente de negócios brasileiro e que tenham essa disposição", frisou.</p> <p class="texto">Com a audiência, a AGU espera levantar subsídios para apresentar ao <a href="/politica/2025/01/7041390-barroso-analisa-pedido-para-que-dino-seja-relator-de-inquerito-da-overclean.html">Supremo Tribunal Federal (STF)</a>, que julga a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet — e segundo interpretação das próprias plataformas, as isenta dos conteúdos que publicam. A Advocacia-Geral participa desse julgamento como "amicus curiae", ou seja, é parte interessada.</p> <p class="texto">A decisão da Meta e a presença dos donos das principais plataformas na posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, levantaram questionamentos sobre o poder econômico e político que essas empresas am a deter com o apoio incondicional do novo governo norte-americano. Foi, também, um dos aspectos mais citados pelos debatedores na audiência, por causa do risco de que conteúdos falsos ou discursos de ódio, violência e discriminação em a circular ostensivamente.</p> <p class="texto">"Nos preocupa muito a expansão do racismo, da misoginia, dos preconceitos mais variados. É fundamental que possamos avançar na direção de ambientes digitais seguros e que respeitem os direitos humanos", disse a ministra de Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo, na abertura da audiência.</p> <h3>Vácuos legais</h3> <p class="texto">Um dos consensos é a falta de dispositivos legais no Brasil que normatizem a atuação das big techs e estabeleçam limites que impeçam a circulação de conteúdos que estimulem ódio e preconceito, e ameacem as camadas mais vulneráveis da população. Para os debatedores, o que é considerado crime no mundo real deve ter o mesmo tratamento no ambiente virtual.</p> <p class="texto">Bia Kira, professora de direito na Universidade de Sussex (Inglaterra) e especialista em direito digital, citou a nova legislação britânica sobre o tema, que define com clareza o que não pode circular nas redes. "Se um conteúdo é ilegal deve ser proibido", resumiu. Por causa de leis como essa, a Meta não incluiu o Reino Unido e os países da União Europeia (que também têm leis rigorosas) nas novas diretrizes de publicação de conteúdos. Para ela, o Brasil também precisa de uma legislação que estabeleça esses limites.</p> <p class="texto">Laura Schertel, professora de direito digital da Universidade de Brasília (UnB) e do IDP, reforçou a avaliação de que a legislação brasileira é frouxa para balizar a atividade das big techs. Ela defendeu a necessidade de criação de uma "entidade independente" para "regular esses conteúdos de forma sistêmica", e não individualmente. "Temos que aprender a lidar com esses conteúdos criminosos", advertiu.</p> <p class="texto">Para Jorge Messias, essa é uma questão prioritária para o governo. "Colocaremos nossos esforços para que isso seja uma realidade, para que mães e pais de família possam ficar mais tranquilos com as crianças; que os comerciantes fiquem mais tranquilos e seguros na realização de negócios; que os consumidores se sintam mais protegidos na realização de operações diárias utilizando essas plataformas; e que a sociedade em geral sinta que pode confiar", observou.</p> <h3>Remoção de vídeo</h3> <p class="texto">O TikTok removeu um vídeo manipulado por inteligência artificial (IA) que simulava o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fazendo declarações falsas sobre "taxação de pobres" e "impostos do cachorrinho de estimação". A plataforma retirou o conteúdo na última terça-feira, menos de 24 horas depois da notificação da Advocacia-Geral da União (AGU) — segundo a qual o vídeo incorre em desinformação, ao ser produzido com IA, mostra fato não condizente com a realidade e busca confundir a população. A fala de Haddad foi adulterada pela tecnologia de deepfake, que sobrepõe a voz e os movimentos dos lábios via inteligência artificial.</p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/politica/2025/01/7040748-itamaraty-em-alerta-com-recados-de-trump-para-o-brasil.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/01/21/675x450/1_54280374970_2b716d2a65_o-45120259.jpg?20250122062755" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Itamaraty em alerta com recados de Trump para América Latina e Brasil</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2025/01/7040915-pf-indicia-ex-diretores-da-prf-por-impedir-deslocamento-de-eleitores.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/11/26/675x450/1_pf-42158882.jpeg?20250122112250" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>PF indicia ex-diretores da PRF por impedir deslocamento de eleitores</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2025/01/7040941-se-lula-mudar-ministerio-nao-sera-com-foco-em-2026-diz-rui-costa.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/01/20/20012025ea_19-45056930.jpg?20250122095121" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Se Lula mudar ministério, não será com foco em 2026, diz Rui Costa</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2025/01/7040970-sobrinho-de-bolsonaro-leo-indio-e-denunciado-pela-pgr.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2020/11/03/leo_indio-6378142.jpg?20250122120641" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Sobrinho de Bolsonaro, Léo Índio é denunciado pela PGR</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p> <p class="texto"> </p> <p class="texto"> <br /></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/01/22/1200x801/1_54282023500_e866c69918_o-45169529.jpg?20250123082202?20250123082202", "https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2025/01/22/1000x1000/1_54282023500_e866c69918_o-45169529.jpg?20250123082202?20250123082202", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/01/22/800x600/1_54282023500_e866c69918_o-45169529.jpg?20250123082202?20250123082202" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Vinicius Doria", "url": "/autor?termo=vinicius-doria" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 175z6

Big techs ignoram debate sobre regulação proposto pela AGU g653h
redes sociais

Big techs ignoram debate sobre regulação proposto pela AGU 3k4v6n

Plataformas desconhecem convite e não mandam sequer representantes. Ministro Jorge Messias, porém, ameniza a ausência e diz que as empresas têm até sexta-feira para remeter sugestões y6q2

As big techs não responderam ao convite da Advocacia-Geral da União (AGU) para que particiem, ontem, da audiência pública convocada pelo governo para debater a regulamentação das redes sociais no Brasil. O encontro recebeu mais de 200 inscrições de representantes de entidades governamentais e da sociedade civil ligadas ao tema. As grandes plataformas, porém, não deram nenhuma explicação aos anfitriões sobre o motivo do não comparecimento.

Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular

O advogado-geral da União, Jorge Messias, minimizou a ausência e disse que o governo continua aberto ao diálogo sobre regulamentação e moderação de conteúdos nas redes. "Eles (as big techs) têm o direito de vir ou não vir. Não vieram, mas podem mandar subsídios até sexta-feira" disse, após reafirmar que "o governo brasileiro continuará dialogando com todas plataformas, como sempre fez".

Para o ministro, o objetivo do governo é "encontrar uma solução que dê segurança a todos os brasileiros". Sobre a ausência da Meta — dona do Facebook, do Instagram e do WhatsApp —, que anunciou, há duas semanas, o fim dos mecanismos de checagem de fatos e de moderação de conteúdo, Messias disse que não compromete o debate.

"As portas da AGU e do governo federal estão sempre abertas para dialogar com todas as empresas que aqui participem do ambiente de negócios brasileiro e que tenham essa disposição", frisou.

Com a audiência, a AGU espera levantar subsídios para apresentar ao Supremo Tribunal Federal (STF), que julga a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet — e segundo interpretação das próprias plataformas, as isenta dos conteúdos que publicam. A Advocacia-Geral participa desse julgamento como "amicus curiae", ou seja, é parte interessada.

A decisão da Meta e a presença dos donos das principais plataformas na posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, levantaram questionamentos sobre o poder econômico e político que essas empresas am a deter com o apoio incondicional do novo governo norte-americano. Foi, também, um dos aspectos mais citados pelos debatedores na audiência, por causa do risco de que conteúdos falsos ou discursos de ódio, violência e discriminação em a circular ostensivamente.

"Nos preocupa muito a expansão do racismo, da misoginia, dos preconceitos mais variados. É fundamental que possamos avançar na direção de ambientes digitais seguros e que respeitem os direitos humanos", disse a ministra de Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo, na abertura da audiência.

Vácuos legais 4a1zt

Um dos consensos é a falta de dispositivos legais no Brasil que normatizem a atuação das big techs e estabeleçam limites que impeçam a circulação de conteúdos que estimulem ódio e preconceito, e ameacem as camadas mais vulneráveis da população. Para os debatedores, o que é considerado crime no mundo real deve ter o mesmo tratamento no ambiente virtual.

Bia Kira, professora de direito na Universidade de Sussex (Inglaterra) e especialista em direito digital, citou a nova legislação britânica sobre o tema, que define com clareza o que não pode circular nas redes. "Se um conteúdo é ilegal deve ser proibido", resumiu. Por causa de leis como essa, a Meta não incluiu o Reino Unido e os países da União Europeia (que também têm leis rigorosas) nas novas diretrizes de publicação de conteúdos. Para ela, o Brasil também precisa de uma legislação que estabeleça esses limites.

Laura Schertel, professora de direito digital da Universidade de Brasília (UnB) e do IDP, reforçou a avaliação de que a legislação brasileira é frouxa para balizar a atividade das big techs. Ela defendeu a necessidade de criação de uma "entidade independente" para "regular esses conteúdos de forma sistêmica", e não individualmente. "Temos que aprender a lidar com esses conteúdos criminosos", advertiu.

Para Jorge Messias, essa é uma questão prioritária para o governo. "Colocaremos nossos esforços para que isso seja uma realidade, para que mães e pais de família possam ficar mais tranquilos com as crianças; que os comerciantes fiquem mais tranquilos e seguros na realização de negócios; que os consumidores se sintam mais protegidos na realização de operações diárias utilizando essas plataformas; e que a sociedade em geral sinta que pode confiar", observou.

Remoção de vídeo 12433k

O TikTok removeu um vídeo manipulado por inteligência artificial (IA) que simulava o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fazendo declarações falsas sobre "taxação de pobres" e "impostos do cachorrinho de estimação". A plataforma retirou o conteúdo na última terça-feira, menos de 24 horas depois da notificação da Advocacia-Geral da União (AGU) — segundo a qual o vídeo incorre em desinformação, ao ser produzido com IA, mostra fato não condizente com a realidade e busca confundir a população. A fala de Haddad foi adulterada pela tecnologia de deepfake, que sobrepõe a voz e os movimentos dos lábios via inteligência artificial.

 

 

Mais Lidas 5f2u28